segunda-feira, 18 de setembro de 2006

Mudança de ares

Como prometi na semana passada, estou de mudança para um novo endereço virtual (o real ainda é o mesmo): www.claudiamello.com.br.

O endereço já existia, mas era dedicado apenas ao trabalho. Como não sou uma pessoa dividida em duas partes isoladas, uma pessoal e uma profissional, decidi unir tudo e falar de trabalho e de mim num lugar só. Dessa forma, meus amigos conhecerão um pouco mais do meu lado profissional e meus clientes conhecerão um pouco mais do meu lado pessoal. Acho isso muito saudável.

Além disso, tudo faz parte de um processo de "sair da toca". Mas sem perder o carinho por este cantinho especial que me abrigou durante algum tempo.

Sendo assim, aguardo vocês na minha nova casa virtual. SEMPRE! Não se esqueçam de deixar recadinhos, pois eu adoro ler recadinhos.

P.S.: Fiz a transferência há dois dias, então o novo site ainda não está 100%. Algumas fotos não foram importadas. Mas vou resolver isso até o final da semana, ok? Não me matem! :)

quinta-feira, 7 de setembro de 2006

Aos sem-blog

Sou fã de carteirinha da Denise Arcoverde, do blog "Síndrome de Estocolmo". Ela tem um jeito ótimo de escrever, que faz com que a gente se sinta numa sala de estar batendo papinho e bebendo um vinhozinho. Coisa bem informal mesmo. :)

Hoje li um post no blog dela e resolvi colocar o link aqui para os meus amigos sem blog. Um incentivo à criação de seu próprio blog (e aos que, como eu, às vezes têm preguiça de escrever no blog). Achei que ela foi bem convincente.

Divirtam-se: Dia Internacional do Blog

E, se depois de ler vocês decidirem criar seus próprios blogs, não se esqueçam de me enviar o endereço para que eu possa visitá-los sempre. :)

sábado, 2 de setembro de 2006

Inferno

Ando afastada do blog por dois motivos: 1. excesso de trabalho (iupi!); 2. estou reformulando o blog e o site e isso gera uma certa "preguiça" de escrever aqui para depois ter de importar para outro sistema. ;)

Mas hoje eu preciso desabafar...

Eu vivo um verdadeiro inferno na minha própria casa.

Como alguns sabem, moro na casa da minha mãe (pagando um aluguel razoavelmente baixo) por medida de economia. Minha mãe abriga uma infeliz que tentou matar meu irmão adotivo quando ainda estava na barriga dela. Resultado: ele nasceu com problemas mentais e ela o rejeitou (meus avós e meus pais criaram ele e alguns anos depois meus pais o adotaram legalmente).

A infeliz não tem onde cair morta. Vocês já viram essas mulheres malucas que andam pela rua xingando quem passa? Ela seria uma dessas se minha mãe não a abrigasse.

O problema é que ela é tudo de ruim que existe no mundo: grossa, desbocada, burra, mal-educada, ignorante e muitas outras coisas mais. Além de tudo, a desgraçada ainda fuma (quem me conhece sabe que sou alérgica a cigarro). E me odeia porque eu sempre reclamo da bosta do cigarro e de ela entupir os cachorros com arroz e frango sem necessidade, já que os dois adoram ração.

Pois bem. De duas semanas para cá, ela decidiu fazer algo que me parece macumba contra nós. Eu e Roney limpamos a casa no domingo e estava tudo limpíssimo. Na segunda, saímos de casa e, quando voltamos, tudo que tínhamos limpado estava coberto com um pó cinza com cheiro de peixe: nosso santuário, o sofá e principalmente nossas mesas de trabalho.

Trocamos imediatamente as fechaduras da nossa parte da casa e, de lá para cá, TUDO fica trancado quando não estamos aqui. Hoje, ao chegarmos de um espetáculo de dança, o tal pó estava na nossa porta de entrada (que é separada da porta do resto da casa).

Eu acredito muito na lei do tríplice retorno, então sei que tudo que desejam para mim, seja bom ou ruim, volta em triplo para quem deseja. Mas isso me desgasta muito e me entristece. É uma carga muito grande, que às vezes não sei se consigo segurar... :(

Minhas dúvidas são:

1. Alguém sabe que porcaria é essa de pó cinza com toques de preto e cheiro de peixe quando molha?

2. E para que serve?

3. A infeliz não tem noção de nada na vida????

:(

terça-feira, 11 de julho de 2006

Comentário positivo

Puxa, nem acredito que, depois de tantas reclamações que eu fiz aqui no site sobre empresas que não estão nem aí para seus clientes, eu agora consiga fazer um comentário MUITO positivo sobre a Kalunga, loja de materiais de escritório de SP que há algum tempo tem filiais no Rio.

O fato é que compramos um monitor Sony de 17" na Kalunga para aguardar a chegada do nosso (meu) Mac Mini Core Solo (Isso é assunto para outro post, mas foi presente de aniversário - UAU! Aliás, este é meu primeiro post no Mac!). Compramos o monitor na loja do Largo de São Francisco e trouxemos para casa. Ligamos no PC (lembrem-se: o Mac Mini ainda não havia chegado) e veio a decepção: o texto ficava embaçado. Como eu trabalho 99% do dia (cerca de 12 horas por dia) com texto, não serviria para mim. Mas pensamos: vamos aguardar o Mac chegar. Com certeza vai funcionar bem, já que o monitor é um Sony e a placa de vídeo do PC não está grandes coisas.

Quando o Mac Mini chegou (semana passada), o monitor funcionava exatamente da mesma forma: as letras ficavam embaçadas. Resultado: não servia para mim MESMO! Ligamos para a Sony, pedimos a troca por insatisfação com o produto e eles nos mandaram ligar para a Kalunga. Ligamos para a Kalunga, que nos mandou ligar para a Sony. Um empurrava para o outro e ninguém resolvia. Escrevemos um e-mail para as duas empresas. Resposta da Sony: só a Kalunga pode resolver.

E agora o mais surpreendente. Resposta da Kalunga: um telefonema dizendo que poderíamos trocar o monitor no dia seguinte. Fomos até lá no sábado e fomos MUITO bem atendidos pela Andréia, gerente da loja, que efetuou a troca imediatamente.

Sem estresse. Sem briga. Sem discussão. Apenas cumprindo o Código de Defesa do Consumidor, que prevê a troca de produtos por insatisfação. Ficamos extremamente satisfeitos com o atendimento e com a solução! (Sem contar que sobrou um troquinho para eu comprar coisinhas de papelaria. Quem me conhece sabe que não posso passar na porta de papelarias sob o risco de não sair nunca mais! hehehe)

Parabéns, Kalunga! Podem aguardar porque sempre voltaremos para comprar com vocês.

sábado, 8 de julho de 2006

Dog Fu

Lady e Toby em sensacional disputa de Dog Fu, modo avançadíssimo de Kung Fu desenvolvido especialmente para cães. Mais avançado só o Gato Fu, cuja expert no Brasil é Diesel Vigna-Marú. :)



(Notem que o Toby raramente se afasta do Rexx, a mãe postiça.)




Ao final da disputa, os dois aguardam comportadamente um pedaço de - qualquer ser humano normal pensaria em biscoito, carne ou coisa parecida, mas nossos cachorros não são normais - MELÃO!

segunda-feira, 3 de julho de 2006

Depois da derrota na Copa do Mundo

Foi MUITO estranho ouvir no rádio, hoje durante o banho (agora eu tenho um radinho de banheiro - uma coisa fofa!), a propaganda da Coca-Cola para a Copa do Mundo 2006.

A letra era algo parecido com:

"Todos juntos com o Brasil na Copa do Mundo!"

Surreal! O pessoal de marketing tem de abrir os olhos e acordar para essas escorregadas.

quinta-feira, 29 de junho de 2006

É terrível...

Descobri uma coisa terrível... Tudo bem, não é tão terrível assim... :)

Descobri que, de uns tempos para cá, só escrevo no blog quando estou de mau humor ou P da vida com alguma situação besta.

Não sei se isso é sina de novata (ainda me considero novata, quase uma bebê) ou se sinto falta da análise para "botar pra fora" os podres. hehehe

O fato é que decidi mudar isso. A partir de agora, vou tentar escrever todo dia, não importa o humor do momento. Afinal, vocês não merecem só "ouvir" desabafos e ranzinices... ;)

Falando nisso, depois vou contar como foi meu aniversário este ano - um dos melhores da minha vida, por incrível que pareça! Tudo graças aos amigos. São eles - vocês - que me mantêm viva e forte. Verdade.

terça-feira, 27 de junho de 2006

Meu site morto... - atualizado

A HOSTMÍDIA DESTRUIU MEU SITE!!!!!!

SIMPLESMENTE APAGOU! E PERDEU O CONTEÚDO!

Será possível que não existe UM prestador de serviços no Brasil que não faça m... atrás de m...????

Espero não perder nenhum trabalho. Mesmo assim, um ano de site jogado no lixo... Estamos tentando recuperar algumas coisas pelo cache do Google, mas sei que MUITA coisa é irrecuperável. Estou iniciando a briga contra eles. Vamos ver no que dá. :(

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Atualização:

Conseguiram recuperar os dados, felizmente. Nem foi preciso brigar. Resolveram o problema em duas horas. Ufa!

domingo, 25 de junho de 2006

Surrealismo real

O primeiro apartamento que eu e Roney conseguimos alugar era um quarto e sala fofíssimo no Catete, com direito a varanda e vista para os jardins do Museu da República. (Qualquer dia mando as fotos da vista de lá.)

O prédio era todo arrumadinho, limpinho e organizado. Mas só tinha síndicas malucas. :)

Certo dia, saio de casa para trabalhar (nessa época eu prestava serviços para a Esso) e encontro algumas velhinhas no hall do edifício (incluindo a síndica), todas sorridentes, maquiadas e arrumadas, como se estivessem indo a uma festa.

De repente, percebo que todas estão com um copinho de cristal de mocotó (isso mesmo: copinho de geléia de mocotó - hahaha) na mão e a síndica está com uma garrafa de cidra, tentando abrir. E o porteiro com cara de o-que-que-eu-tô-fazendo-aqui-no-meio-dessas-doidas.

A síndica olha para mim quando saio do elevador e pergunta:

"Quer um copinho de champanhe? Estamos comemorando a instalação do interfone."

(pano rápido)

quarta-feira, 21 de junho de 2006

Toby Thor e suas conquistas vikings!

Para começar, preciso dizer que o cachorro vai ficar ENORME! Ele está com cerca de 3 meses e já está do tamanho que tinha o Shadow! Ou seja, aos 3 meses ele já está do tamanho de um cocker adulto pequeno. Ai ai... :)

Ontem, pela primeira vez, ele conseguiu enfrentar os próprios medos e desceu a escada aqui de casa SOZINHO! Fiquei abaixo dele, incentivando, e ele veio descendo BEM devagar, chorando baixinho. Mas desceu!

Depois, não queria outra vida. Chegava na sala e ia direto para a escada tentar descer de novo. E não chorou mais. É gostoso ver essas pequenas conquistas dos filhotes.

Seguem as últimas fotos do cão para vocês verem como ele cresceu (eu tiro muitas fotos, mas não dá para colocar todas aqui - vou tentar um esquema de Flicker ou coisa parecida para mostrar todas as fotos do fofinho). O Rexx, esse cachorrão de pelúcia na foto, é a mãe postiça do Toby. É engraçadíssima a relação dos dois. :)

terça-feira, 6 de junho de 2006

Chegando aos 41 - esta sou eu!

Dados de nascimento de Cláudia:
Data e hora de nascimento
.... 7 de junho de 1965, 5:10 AM
Local de nascimento ............. Rio de Janeiro, Brasil
Signo solar ........................... Gêmeos

Como você encara a vida e como se mostra para os outros. Você tem uma visão sensível e realista da vida e seus dois pés estão sempre plantados firmemente no chão (embora você possa, em algumas ocasiões, estar com a cabeça nas nuvens). As pessoas normalmente vêm você como uma rocha de força, sensata, segura, digna de confiança e constante. Você é, na verdade, surpreendentemente coerente, pois possui uma enorme capacidade de resistência e não gosta de fazer mudanças ou ajustes em sua rotina regular. Você faz tudo de modo deliberado e metódico e não aceita com facilidade o inesperado. Embora você tenha uma aparência frágil e suave, você é extremamente obstinada e teimosa. Você caminha no seu próprio ritmo e se recusa a ser apressado ou empurrado para alguma coisa antes de se sentir segura a respeito do assunto. Você pode ser conquistada e persuadida pelo charme, beleza, amor ou afeição - mas nunca forçada. Você não lutará contra isso, mas simplesmente resistirá de modo teimoso a qualquer tentativa de coagi-la a fazer algo que não quer fazer.

Seu Eu Interior: sua verdadeira motivação. Você é, em muitas maneiras, uma eterna criança. Sua mente é brilhante, alerta, curiosa, flexível, brincalhona e sempre ávida por novas experiências - e sua capacidade de atenção normalmente é muito curta. Você entende as idéias muito rapidamente e, depois que sua curiosidade é satisfeita, quer passar a outro assunto. Você anseia por mudanças freqüentes, variedade, encontrar novas situações e pessoas.

Não se pode elogiar...

Lembram da confusão toda com a Saraiva on-line? (Se não lembram, podem ler aqui, aqui, aqui e aqui.) Lembram que eles me ligaram depois, dizendo que leram meus posts no blog e que iam investigar o que havia acontecido, que realmente era um absurdo e que ligariam de novo para ver que tipo de compensação poderiam me dar pelos transtornos causados?

Pois é... Essa ligação deles foi no dia 11 de abril e até hoje, praticamente dois meses depois, não recebi NENHUM retorno em relação aos transtornos causados. Ou seja, o Departamento de Controle de Qualidade também pisou na bola comigo.

Cheguei a fazer mais duas compras na Saraiva depois da confusão (compras grandes: investimento em dicionários - depois mostro todos), que até chegaram no prazo, sem estresse, mas continuo extremamente insatisfeita. Agora, na verdade, ainda mais, visto que colocaram o doce na minha boca (me disseram que haveria uma "compensação" pelos transtornos) e tiraram em seguida (já que não houve nenhum contato posterior).

O que será do setor de serviços do Brasil? Só faz piorar...

quarta-feira, 31 de maio de 2006

Loucos por música

Ontem fui assistir a um show beneficente em benefício do projeto "Loucos por música", que luta pela inserção de usuários de saúde mental (termo feio, mas politicamente correto) por meio da música e do teatro.

O show de abertura foi com uma banda formada por médicos e internos de uma instituição. Pensam que era ruim? Coisíssima nenhuma! Letras inspiradas (algumas bem divertidas, inclusive), boa voz, bons músicos. Um luxo! Sem contar a energia boa que emanava deles.

Nos intervalos, foram exibidos pequenos vídeos contando a história de alguns internos, alguns dizendo que não precisavam se internar há mais de três anos por conta da musicoterapia. Emocionante ver aquelas pessoas se sentindo bem por causa da música...

Depois vieram os shows de Max Viana (filho do Djavan), o próprio Djavan, e Daniela Mercury.

Comentários sobre a noite:

- O filho do Djavan é muito chato. Ainda precisa comer muito feijão para ficar com uma voz legal e adquirir presença de palco (amigos músicos: isso se adquire?).

- Gostei do show do Djavan, mas não foi nada empolgante nem memorável.

- Daniela Mercury é uma bomba energética!!! A mulher consegue pular e cantar ao mesmo tempo sem ofegar NENHUMA VEZ. Quando crescer, quero ser igual a ela. (Doce ilusão! hahaha) Sem contar que foi a única dos três que conseguiu levantar o Canecão.

- Na mesa ao lado, Eric Clapton. Gente, o cara era IGUAL ao Eric Clapton... Impressionante. E mais: entramos no táxi para voltar e o que está tocando? Isso mesmo: Eric Clapton. Morremos de rir!

- Na mesa do outro lado, uma mulher sozinha se senta e me pergunta se aquela área era de não-fumantes. Minha resposta (radiante): "O Canecão INTEIRO é área de não-fumantes". A mulher ficou danada. Passa um tempo, a pessoa se levanta, diz ao moço da outra mesa que vai ao banheiro e pede para ele olhar a bolsa dela (!!!). Daqui a pouco o moço se vira para mim: "Oi, aquela moça que estava sentada aqui era amiga de vocês?" "Não." "Ah, tá, é porque faz um tempo que ela levantou e me pediu para olhar a bolsa." "Ah, vai ver que é uma bomba que ela deixou aqui do nosso lado e vai explodir daqui a pouco." Depois me arrependi de ter dito isso. Coitado do homem... Passou o resto do tempo que ela levou para voltar (ainda demorou um bocado) vigiando a bendita bolsa!

- Na entrada, encontrei o querido Wendell Bendelack, super hiper mega blaster ator (O Surto - galera de Sampa: NÃO PERCAM ESSA PEÇA!!! -, Casal Consumo e tantas outras peças maravilhosas).

- Durante o show, um artista plástico (Eduardo Ventura) pintou uma tela ali, ao vivo. Ficou uma coisa linda!!!! As telas pintadas durante o show serão expostas e leiloadas no início de agosto na Casa de Cultura Julieta de Serpa.

- O show foi apresentado pela Cissa Guimarães e pelo Cláudio Heinrich.

- A Cissa é ótima, só falou uma bobagem (que eu acredito que estivesse no "script" que estava lendo): chamou os internos de "seres excluídos". Por que não "PESSOAS excluídas"?

- O Cláudio Heinrich Li Num Livro é triste, meu Deus! Nem lendo ele consegue ser bom. Disse que as telas seriam "arremEtadas" no leilão. Ai ai ai...

- Ana Carolina e Jorge Vercilo estavam na platéia e foram SUPER assediados por fãs, coitados... Juro que fiquei com pena. As pessoas tiravam fotos, pediam autógrafo, puxavam conversa... E os dois sorriam... Acabaram tendo de mudar de mesa.

segunda-feira, 29 de maio de 2006

Garra e coragem

Meu pai é um sujeito admirável. Acabou de completar 71 anos e hoje me pediu para atualizar o currículo dele (invejável, por sinal) para ele se candidatar a uma vaga de administrador.

Espero que ele consiga a vaga, pois merece. E muito!

terça-feira, 16 de maio de 2006

O novo habitante da casa

Apresento-vos TOBY THOR, o rei dos vikings (e dos vira-latas):



Foi encontrado junto com mais 6 irmãs numa caixa na praça General Osório, debaixo de chuva... Não preciso dizer mais nada, né? Já encontrou um novo lar. Infelizmente as irmãs não tiveram a mesma sorte (não temos como adotar todos)...





Adora dormir em lugares altos, não importa o quão difícil seja a descida (normalmente desastrosa). Já aprendeu a subir na lata de lixo (outro dia estava dormindo em cima dela), faz mil e uma traquinagens por minuto e é muito tinhoso. Quando damos uma bronca, ele se vira e morde nossa mão, tentando mostrar que é ele quem manda. Uma comédia!





Na foto ao lado, ele está dormindo em cima de dois sacos de roupas para doação. Os sacos estava atrás da porta do quarto da empregada. É um aventureiro viking, viram só? :)

sexta-feira, 12 de maio de 2006

Vinte e um

Há 21 anos, nos beijamos pela primeira vez. Naquele momento, eu sabia que nossas vidas nunca mais seriam as mesmas. (Confesso que não sabia que mudaria TANTO, mas sabia que tudo mudaria.)

Muitos beijos, abraços, carinhos, separações, discordâncias, concordâncias, fofocas, intrigas, invejas e ciúmes depois, ainda hoje ele me faz suspirar e me emociona.

Hoje vamos assistir ao espetáculo "Só tinha de ser com você", do grupo de dança contemporânea Quasar, para comemorar nossa união, que foi regada - acima de tudo e de todos - com muito amor, respeito, carinho, compreensão e companheirismo. Por tudo isso, hoje me orgulho de dizer:

Roney, só tinha de ser com você! Te amo!!!

terça-feira, 9 de maio de 2006

Eu não sou bicho!

Há um assunto que está entalado na minha garganta há algum tempo, mas estava sem tempo e sem cabeça para escrever. Agora que as coisas estão voltando ao normal, resolvi abrir o verbo.

A nova lei estadual que reserva um vagão de trem e de metrô exclusivamente para mulheres é um verdadeiro atestado de incompetência do governo. É certo que algo precisava ser feito em relação aos "tarados de plantão" que adoram andar em vagões cheios para sarrar as mulheres (ô termozinho feio...). Isso é indiscutível. Há que se respeitar a mulher onde quer que ela esteja. Nenhum homem pode simplesmente chegar, se esfregar e sair impune.

Um problema - cultural - é que as mulheres costumam se sentir humilhadas quando são sarradas (é horrível mesmo) e têm vergonha de abrir o bico para reclamar do idiota. Outro problema - também cultural - é que, se uma mulher sai de casa com roupas consideradas "indecentes", não faltam comentários do tipo "ela está pedindo".

Já aconteceu comigo quando eu tinha 18 anos. Eu voltava para o trabalho depois do almoço (na época, eu trabalhava em Hotéis Othon, na rua Teófilo Otoni, no Centro do RJ). Estava perto do Ministério da Marinha e, quando virei a esquina da rua Primeiro de Março, um cara veio com a mão cheia e tacou lá! (Para completar, ainda derrubou o sundae que eu estava saboreando que nem criança.) Eu dei um berro alto, me virei e taquei a mão nas costas do infeliz. Dei-lhe um tapão mesmo! Num instante juntou gente, inclusive marinheiros, e eu continuava aos berros: "Seu desgraçado! Vai passar a mão na sua mãe, seu filho-da-p$%&!"

Acho que o infeliz estava bêbado, pois nem se abalou. Na verdade, mal virou para me encarar. Depois eu tive uma crise de choro, mas na hora eu reagi - e reagi com violência mesmo! :)

Enfim, tudo isso é para dizer que não é necessário isolar as mulheres, e sim educá-las para reagir (não necessariamente com violência - hehehe) e educar os homens para não abusar das mulheres, nem que seja com uma legislação pesada.

O que não dá é para segregar, isolar as mulheres como se fôssemos culpadas do abuso. Não quero ser tratada como bicho, como doente; quero ser tratada - E RESPEITADA - como mulher!

Se continuar assim, daqui a pouco estaremos partindo para o uso da burka...

sexta-feira, 21 de abril de 2006

Shadow

Não sei se ainda é recente para escrever sobre um dos cachorrinhos que iluminou a minha vida (normalmente, quem não pode ter filhos tende a adotar os bichinhos como parte da família), mas vou tentar apenas descrever algumas das coisas das quais sentirei falta na personalidade dele, ainda tão presente, já que ele se foi de repente, sem aviso.


- Adorava tomar sol deitado na poltrona da sala, quase exclusiva para ele. Às vezes deitava na varanda também, mas a poltrona era o lugar preferido para tomar sol.

- Me desejava bom-dia ainda com os olhinhos fechados, parecendo um japonês. Detalhe: bastava eu abrir a porta do meu quarto para ele vir correndo, meio cambaleante de sono, para me beijar.

- Adorava roubar a toalha de rosto usada (ele puxava do gancho com os dentinhos) e chafurdar nela até cansar. Mas, se alguém visse, ele disfarçava e corria, pois sabia que estava fazendo bobagem.

- Chafurdava na pilha de roupas sujas, separadas para lavar. Se tivesse uma toalha no meio, aí, então, a festa era completa!

- Adorava chafurdar nos nossos travesseiros, mas só quando não estávamos olhando. Quando chegávamos, ele fugia.

- Quando fazia xixi nos lugares errados (era normal, para marcar território), se escondia até alguém descobrir. Quando descobríamos, ele vinha com uma cara de coitadinho, com o rabo entre as pernas, pé ante pé, e começava a pedir desculpas pulando na gente bem devagar (pois não sabia se aceitaríamos o pedido de desculpas).

- Tinha um cantinho para esperar a comida ficar pronta: debaixo da pia da cozinha. Ali, ele deitava e esperava pacientemente a comida ser servida.

- Na hora de ele comer qualquer coisa, eu tinha de fazer carinho, beijá-lo e ficar do lado. Se não fizesse isso, ele simplesmente ficava parado ao lado da tigela, olhando para mim e para o prato de comida (ou biscoito, se fosse o caso).

- Assim como exigia minha companhia na hora das refeições dele, quando eu me sentava para comer ele vinha para o meu lado e me pedia para puxar a cadeira para ele deitar. Ele subia na cadeira, deitava e dormia até eu terminar de comer.

- Apesar de ser muito carinhoso conosco, era conhecido como "pit-cocker" na rua toda, pois puxava briga com qualquer cachorro, de preferência maior que ele.

- Quando chegávamos em casa, a festa era deliciosa! Ele corria, pulava, rodava, lambia nossa cara.

- Adorava me observar, do alto da escada, enquanto eu trabalhava.

- Gostava de dormir com a cabeça enfiada atrás da porta, parecendo um cachorro-sem-cabeça.

- Bastava eu me aproximar da janela para ele começar a pular e pedir para eu colocá-lo na janela. Quando eu o fazia, ele ficava olhando a paisagem, curtindo o ventinho e o carinho.

- Adorava tirar fotos. Fazia até pose! Mas tinha limites. Se eu tirasse muitas fotos, ele começava a fazer cara de bravo.

- Tratava o Roney como "macho alfa" da casa. Respeitava-o ao extremo.

- Detestava ser agarrado e apertado (lógico que fazíamos isso o tempo todo porque ele era irresistível, mas ele ficava bravo). No entanto, se o Roney dissesse "Vou te pegar, Shadow, vou te pegar", ele parava, abaixava a cabeça, abanava o rabinho e começava a rosnar. A sensação nítida que tínhamos era que ele pensava "Droga, eu gosto de carinho, mas tenho que manter a minha fama de mau".

- Havia um "ponto de carinho" na sala. Ele vinha, parava ao lado do sofá (sempre no mesmo ponto) e ficava esperando carinho dos humanos escravos. Depois, se derretia todo e deitava no mesmo lugar. Se parássemos o carinho, ganhávamos uma leve patadinha, como quem dissesse "Ainda não estou satisfeito, pode continuar, por favor, escravo?".

- Não podia ver uma bacia, sacola ou qualquer coisa em que ele pudesse entrar e deitar enroscadinho.

- Detestava tomar banho. Se escondia debaixo da cama e rosnava para quem se aproximasse. Na época em que Bilbo (nosso outro fofinho que nos deixou depois de uma doença grave) ainda estava por aqui, um defendia o outro contra quem viesse buscar a próxima “vítima” do banho.

- Quando ainda era bem pequeno, tomava sorvete que nem gente grande (dado por uma amiga nossa). Depois perdeu a mania, mas não podia nos ver tomando sorvete que fazia aquela cara de coitadinho para ver se conseguia algum.

- Tinha um ciúme danado da empregada. Ninguém podia se aproximar dela e tocá-la, pois ele avançava para morder.

- Bilbo ficou cego muito cedo (por volta dos 7 anos). Shadow servia de guia para ele: levava-o para beber água, ir ao banheiro e o guiava de volta, não permitindo que o Bilbo batesse com a cabeça em lugar nenhum. Uma cena comovente.

- Adorava roubar batatas para roer! Ele roubava da cesta de legumes e o Bilbo roubava dele. Uma comédia!

- Quando a Lady (outra cachorrinha que acolhemos) se escondia do banho, ele a delatava. Ia aonde quer que ela estivesse (normalmente ela se escondia do meu lado, no escritório) e começava a latir, chamando a empregada e alertando onde estava a fujona.

Quando ele ainda era bebê, veio para a casa da vizinha. A empregada odiava (odeia) animais e batia muito nele. Chegou até a jogá-lo contra a parede dentro de um lençol. Passava dias e dias preso na varanda, sob sol ou chuva, ou preso no lavabo, sem comida e sem água. Com isso, ele bebia o próprio xixi e comia papel higiênico para sobreviver. Não tomou nenhuma vitamina quando era bebê, então ficou nanico o resto da vida.

Foi assim que a nossa empregada começou a trazê-lo para cá: para dar banho, comida e água. Não demorou muito para que, toda vez que a vizinha abria a porta, ele fugisse para cá e arranhasse a porta para ser acolhido. Foi assim que herdamos esse bichinho fofinho, lindo e carinhoso antes de completar um ano de vida. Tenho certeza que ele teve dias MUITO felizes aqui. E que nós fomos muito felizes com ele.

quarta-feira, 19 de abril de 2006

Homenagem

Shadow

1996 - 2006


Não dá para falar mais nada agora. Estou sofrendo demais a perda do meu amorzinho...

segunda-feira, 17 de abril de 2006

Amargura...

Desculpem a minha amargura dos últimos dias...

Prometo que volto ao normal... Um dia eu volto ao normal...

Loucura?

Às vezes eu tenho a sensação de estar enlouquecendo. Por favor, me digam se estou enlouquecendo ou se este item do regulamento do Submarino para parcelar as compras em 12 vezes sem juros faz ALGUM sentido:

6. Se você comprar, no mesmo pedido cujo valor seja igual ou maior que R$ 360,00, produtos com prazos de entrega diferentes, cada produto será debitado à medida que for liberado para envio. Nesse caso, o parcelamento em 12x só poderá ser mantido para liberações que representem, no mínimo, parcelas no valor de R$ 30,00. Caso não seja possível manter o parcelamento em 12x sem juros, o valor será dividido de forma que cada parcela seja de R$ 30,00 no mínimo, respectivamente, em 10, 8, 6, 5, 4, 3 ou 2 vezes, dependendo do caso.

Exemplo 1:
Se você comprar:
DVD Player - R$ 360,00 - Prazo de entrega: 1 dia
Discman - R$ 150,00 - Prazo de entrega: 1 semana
Total do Pedido - R$ 510,00

O DVD Player será enviado em 1 dia útil e dividido em 12x sem juros, pois cada parcela será de R$ 30,00. O Discman será enviado em 1 semana, e será dividido em 5x, pois cada parcela deve ser de R$ 30,00, no mínimo.

Tudo bem, a intenção de acelerar a entrega ao cliente é ótima, mas eu quero ter a OPÇÃO de querer receber tudo junto no maior prazo de entrega. Não tenho essa opção... O sistema deles não permite...

Faz algum sentido?
Estou louca?
As empresas estão enlouquecendo?
SOCORRO!!!!!

sábado, 15 de abril de 2006

Detalhes de ontem

Esqueci de alguns detalhes da novela de ontem com a Claro:

1. Isso tudo aconteceu no dia do meu aniversário de casamento, ou seja, bye bye qualquer tentativa de comemoração.

2. O gerente EM NENHUM MOMENTO tentou um acordo, uma conciliação. Ele só saiu do buraco dele (para estar com o mau humor que estava, só pode trabalhar dentro de um buraco) para nos agredir e nos destratar. Um horror!

3. Na minha família existem 8 (OITO!!!) celulares da Claro, TODOS em nome do Roney ou em meu nome, sendo que apenas 2 são pré-pagos.

4. Somos clientes da Claro (antes ATL, que era BEM melhor) desde os primeiros meses de existência da empresa.

Acho que merecíamos um tratamento um pouco melhor. Na verdade, se nos tratássemos como GENTE, em vez de nos tratar como cachorros (se pensarmos bem, tem cachorro que é muito mais bem tratado do que fomos ontem pelo cavalo do gerente), já seria um grande progresso...

sexta-feira, 14 de abril de 2006

Claro (ou seria Escuro?)

Depois de vários anos sem uma crise profunda de depressão, apenas crises leves, que passavam com uma certa rapidez, hoje estou mergulhada em uma. Explico.

Em janeiro, comprei um celular para meu irmão. Ele, cuidadoso que é, perdeu o aparelho. Mais cuidadoso ainda de nem ligar para a Claro para bloquear o telefone. Por sorte, o plano é o controle 35, que tem saldo baixo e, depois que acabam os créditos, não se pode mais ligar dele. Senão, hoje eu estaria com uma conta astronômica para pagar. Mas isso não vem ao caso.

O importante é que hoje eu fui à Claro para resolver esse problema: comprar um aparelho para substituir o perdido, já que estou presa à Claro por contrato até junho de 2007.

Pedi informação ao rapaz do balcão de informações e ele explicou: basta pagar as contas atrasadas e comprar outro aparelho. Pergunto: Tenho direito a algum desconto na compra? Posso comprar um desses de um real? Resposta do mocinho (infelizmente fui burra o suficiente para não pegar o nome de infeliz): Não pode comprar o de um real, senhora, mas tem desconto de 35 reais na compra de um novo aparelho.

Ótimo, pensei, o aparelho mais barato é 49 reais, vou pagar 14 e levar mais um celular pro "fofo" perder. Está ótimo! Vale a pena. Em vista disso, paguei as contas e peguei a senha de atendimento.

Na hora de efetuar a transação, o vendedor (que foi um doce de pessoa e estava em treinamento, portanto teve de consultar o gerente) me diz: "Senhora, o gerente disse que precisamos do boletim de ocorrência para conceder o desconto." Hein???????? Boletim de ocorrência? Na polícia? Delegacia mesmo? Tá falando sério? Sim, senhora, só com o BO eu posso conceder o desconto. Sem o BO, a senhora não tem direito a desconto. Como assim????? Tá me chamando de mentirosa? De safada? Salafrária? Que porra é essa? Posso falar com seu gerente? Pode sim, senhora, mas ele está ocupado. Já vem.

Como sempre, minhas novelas na loja da Claro do Rio Sul sempre duram NO MÍNIMO três horas.

Esperei. Enquanto esperava, liguei do meu celular para o setor de atendimento telefônico da Claro. Expliquei a situação, comuniquei o pagamento da conta, fiz o bloqueio do aparelho anterior e perguntei como fazer para comprar um aparelho novo para substituir o aparelho perdido. Senhora, basta ir até uma loja Claro e comprar um novo aparelho. Pois não, estou numa loja Claro e estão me pedindo o boletim de ocorrência para me conceder um desconto. Não, senhora, converse com o vendedor porque a senhora pode adquirir um novo aparelho com desconto. Chegue a um acordo com ele para poder voltar a usar a linha.

Expliquei ao vendedor e ele disse que não podia fazer nada. Nesse meio-tempo, chega o CAVALO do gerente (Luiz Flávio Nascimento). Meio metro de bico, cara amarrada, 5 pedras na mão e voz grossa. "Pois não?" Senhor, estamos com esse e esse problema. A senhora precisa do BO. Como assim BO????? Eu vou na delegacia comunicar que PERDI meu celular e eles vão me dar um BO? Eles vão RIR da minha cara - e com razão! Senhora, não posso fazer nada. É política da empresa. Mas o rapaz do atendimento telefônico disse que não precisa de BO, que era para eu conversar com vocês. Senhora, é política nacional da empresa. Não posso fazer nada.

Roney escreve a situação no verso da conta paga e pede para o Fulaninho assinar. "Não posso assinar nada em nome da empresa." Meu filho, você é o representante da Claro neste momento. Você tem de assumir o que diz. "Eu sou homem o suficiente para assumir o que eu digo, mas não vou assinar nada! E não vamos discutir se sou homem ou não, se tenho coragem ou não! Isso não está em discussão! E tem mais: já falei com o funcionário que estava no balcão de atendimento e ele já confirmou que não disse nada a vocês que não precisava de BO." Mas também não disse que precisava!!!! (A essa altura, eu já estava aos berros e tremendo inteira de raiva.)

Resultado: ele escreveu no sistema da Claro a versão DELE da história e me deu um número de protocolo. Com esse número, vou fazer uma queixa na Anatel e ver no que vai dar.

Minha dúvida: algum advogado se habilita a um contrato de risco para processar a Claro por danos morais? Eu realmente fiquei muito mal. Roney também. Chegou ao ponto de ficar com as mãos geladas de nervoso. Minutos depois, eu não conseguia nem preencher uma ficha com meus dados. Acho que nada nos atinge mais do que colocar nossa honestidade em jogo.

É por isso que hoje voltei a mergulhar numa crise de depressão. :(

terça-feira, 11 de abril de 2006

Cirque du Soleil no Brasil

O Cirque du Soleil é um circo diferente. Mistura acrobacias com tecnologia e o resultado é um espetáculo de tirar o fôlego. Digo isso apenas de assistir aos programas apresentados na televisão. Nunca tive o privilégio de vê-los ao vivo. No fim do ano isso vai mudar.

É oficial. Eles vêm mesmo ao Brasil. Chegam em agosto e ficam dois meses em São Paulo e duas semanas no Rio de Janeiro. Pouquinho, né? Mas eu vou dar um jeito de ir! :)

O espetáculo que apresentarão no Brasil é o "Saltimbanco". A descrição está no site deles:

Saltimbanco é um hino à vida. Criado como um antídoto à violência e ao desespero tão prevalentes no século XX, este espetáculo fantasmagórico apresenta uma nova visão da vida urbana, transbordante de otimismo e alegria. Saltimbanco é tudo menos linear. Longe disso. Ele é um caleidoscópio, um turbilhão, uma aventura onde qualquer coisa pode acontecer. Saltimbanco tem sua própria linguagem, e seu espírito é transmitido através da voz, do movimento e da música.

Em São Paulo, o circo será armado na Marginal Pinheiros, perto da Daslu. Aqui no Rio, o espetáculo será no estacionamento do Barrashopping. Os ingressos vão de R$ 100 a R$ 250. Meia entrada com carteirinha.

São 100 toneladas de equipamento, um palco com 220 metros quadrados. Para montar a tenda, são necessárias 80 pessoas. UAU!

Os ingressos começam a ser vendidos em maio para os reles mortais e amanhã - 12 de abril - para os clientes Bradesco Prime. Espero que não acabem logo... :(

Veja o clip do espetáculo Saltimbanco.

Leia a notícia completa aqui: Jornal O Globo (precisa se cadastrar para ler)

Saraiva - encantando a cliente

Depois de toda aquela saga que relatei aqui no blog, hoje recebi um telefonema super simpático da Renata, do Departamento de Controle de Qualidade da Saraiva.com, sobre a questão do pedido. A ligação foi feita por solicitação do diretor do departamento, ou seja, eles realmente se preocupam com o cliente (e com a imagem da empresa, lógico).

Confesso que estava bastante chateada com a questão e já havia decidido nunca mais comprar no site da Saraiva. Hoje, com a ligação, já mudei minha impressão e vejo a Saraiva.com com outros olhos. A Renata anotou toda a questão e vai repassar tudo aos superiores para ver que medidas eles vão tomar. Depois disso eu dou minha "nota" aqui. :)

Uma coisa é certa: minha opinião sobre a Saraiva mudou um bocado com esse telefonema! Fiquei encantada com a preocupação deles.

Vamos aguardar para ver o que eles decidem e eu conto aqui para vocês.

domingo, 9 de abril de 2006

Ovo oculto

Quem inventou a brincadeira e me convidou foi a Carolzinha, mas eu reboquei uma galera para o ovo oculto de hoje, que aconteceu no Jardim Botânico, em meio ao verde. Para quem está pensando bobagens (né, Jayme?), ovo oculto é simplesmente um amigo oculto de ovo de páscoa. ;)

Além de eu e Roney adorarmos piqueniques, tem uma outra coisa que adoramos: juntar pessoas que conhecemos em vários lugares diferentes e ver no que dá. Assim, juntamos (além de mim e do Roney, lógico): Carolzinha, que conheci nos shows da Turma da Bossa há 7 anos e viramos muito amigas; Anne, que namorou um amigo de uma amiga de BBS e acabou virando nossa amiga; Jayme, que trabalha com o Roney na produtora de vídeo e também é um amigo querido; Paty, esposa do Jayme, que é outra amiga querida; e Christiana Nóvoa, nossa nóvoa amiga que veio do mundo dos blogs para o mundo real. Esses foram os que participaram do ovo oculto.

Além desse povo todo do ovo oculto, também estavam lá o Gu (da Turma da Bossa), a Glorinha, a Isadora (filhinha baby fofa da Carol), as duas Fernandas (uma é prima da Carolzinha), a Camila e a Cláudia, minha xará. As duas últimas são tias da Carolzinha. Divertidíssimas! Quase me mataram de rir!

(Na foto, da esquerda pra direita: Anne, Chris, Carol com Isadora no colo, Jayme, Paty escondida atrás do Jayme, eu e Roney.)

Fatos do dia:

1. A ida de carro já foi uma comédia. A Anne fez questão de vir nos buscar (obrigada, Anne!) e, como Jayme e Paty moram aqui pertinho, fomos os cinco no carro. Dali eu já vi que ia morrer de rir o dia inteiro. Só saiu bobagem!

2. Logo na chegada, passamos pelo lago e a Paty foi olhar os peixes. Um pequeno detalhe: ela tem PÂNICO de aves. De repente, a garça que estava do outro lado do lago veio voando em direção a quem? Lógico... Pousou ao lado dela. Tadinha! Ela saiu correndo e gritando "IIIIIIIIIIIIIIIIIII". Desculpe, Paty, mas, se eu tivesse uma filmadora nessa hora, teria filmado. Apesar de sentir peninha, ela fez uma cara muito engraçada.

3. Nunca tínhamos visto a Chris Nóvoa, então não tínhamos idéia de como ela era. Resultado: fizemos até plaquinha para ela nos encontrar. No final, quem a viu foi a Anne, com um ovo de páscoa na mão e um olhar perdido. Pouco antes, a Chris tinha ido a uma mesa grande e perguntado: "Essa é a mesa da Cocky?" Resposta: "Não sabemos o que é isso!" hahahaha

4. Meus famosos mini sanduíches foram ansiosamente aguardados. O mais engraçado é que não tem nenhum mistério para prepará-los, mas todo mundo ADORA como se fossem a oitava maravilha do mundo. Que bom! :)

5. Comi um tal de brigadeiro de cenoura. ECA! Detestei! A frase do dia foi dita pelo Gu quando estávamos nos mudando de mesa para fugir das abelhas (elas foram a parte chata do piquenique): "Pô... Deixa o brigadeiro de cenoura aí de isca pra elas". Sensacional! (Deixamos mesmo.)

6. Tiramos várias virgindades: Jayme nunca tinha ido ao Jardim Botânico; Paty nunca tinha participado de um piquenique; nunca tínhamos visto a Chris; eu e Roney nunca tínhamos participado de um ovo oculto (acho que as outras pessoas também não, mas não posso confirmar). Sem contar que quase ninguém se conhecia.

7. Depois que só estávamos eu, Roney, Jayme, Paty e Anne, uma menininha veio andando na nossa direção e disse "quero gelo" (nossos piqueniques têm uma boa infra-estrutura: rola até gelo!). Depois ela quis "pets" (tradução: Pepsi). Fizemos muuuuuuuuuuitas perguntas a ela (principalmente "onde está sua mãe?"). Nenhuma foi respondida. Ela só queria saber do gelo e da Pets dela. Acabamos achando a mãe em outra mesa e devolvemos a menina. O MELHOR de tudo foi o Jayme perguntando se a menininha era um fantasma, se todo mundo também estava vendo ela! Hahahahaha! (Foto: Anne e nossa visitante mirim.)

8. Descobri que a Anne estudou no Fontainha com duas das minhas melhores amigas de infância, que moravam aqui no prédio: Rosana e Isabela, duas gêmeas. O mundo é um ovinho mesmo (não necessariamente de páscoa!).

9. Na saída, quando estávamos só nós cinco, vimos um grupo enooooooooorme de macacos (não eram micos por causa do tamanho). Foi muito legal observar os bichinhos. O mais interessante é que parecia que eles também estavam nos observando. Um deles começou até a fazer gracinhas! Eu ficaria lá horas e horas a fio olhando os fofinhos. (Na foto, o macaquinho está num dos galhos de bambu. Como disse o Roney, as fotos da Anne vão ficar BEM melhores.)

Resumindo, foi um dia muuuuito gostoso e muuuuuuuuuuito agradável. Precisamos fazer isso mais vezes.

sábado, 8 de abril de 2006

Marcia Frazão

Para quem não conhece, uma breve explicação: Marcia Frazão é uma excelente escritora de livros esotéricos (detesto essa classificação, porque é reducionista e causa preconceito em quem poderia tirar proveito dos livros). Na minha opinião, os livros dela são uma ode à feminilidade, à força "oculta" (às vezes não tão oculta) que habita em todos nós.

Pois bem. Marcia, apesar de ter vários livros publicados, vive uma vida simples ao lado da família em uma casa alugada em Friburgo. Acontece que o pai dela ficou doente e está em uma cama de hospital público (está sendo muito bem cuidado, segundo ela), sofrendo de um estado crônico de Alzheimer. Isso implica um alto custo de medicamentos e ela não tem condições de pagar.

Por isso decidi ajudá-la. No e-mail que ela enviou a uma das listas de tradutores que freqüento, ela explica que não quer doações nem nada parecido. Quer apenas que as pessoas comprem seus livros para que ela possa receber os direitos autorais e dar uma vida digna ao pai.

Sendo assim, deixo vocês com um pequeno trecho do livro "A cozinha da bruxa", que eu adoro, e com uma lista dos livros da Marcia (com link para o site do Submarino - não estou ganhando nada com isso, pois nem faço parte do programa de afiliados deles, ou seja, podem escolher e comprar onde quiserem).

"Hoje se encontram bruxas em cada esquina, todas conhecem o Tarot, cristais, runas..., mas poucas sabem o significado mágico de existir . Quando você encontrar uma, pergunte-lhe como é o seu dia-a-dia. Saiba dela, não o significado do Arcano XXIII, mas o de seu último domingo. Pergunte-lhe coisas banais, tal como seu relacionamento com os vizinhos.

O significado da bruxaria está muito claro num antigo provérbio dos índios norte-americanos:

Grande Espírito
Assegure que eu não critique
meu vizinho
Antes de ter andado uma milha
com seus mocassins.

Este é o significado da bruxaria. Um profundo amor ao próximo, pois todos fazemos parte de uma mesma energia. Claro que alguns se encontram mais confusos, mas isso não nos impede de amá-los e procurar ajudá-los."

Livros esotéricos:
- A cozinha da bruxa
- O gozo das feiticeiras
- O caldeirão da prosperidade
- O feitiço da lua: memórias de uma bruxa malcomportada
- O feng shui da prosperidade
- A casa da bruxa
- Senhoras do santíssimo feminino
- Guadalupe e as bruxas: guia de magia católica
- Amor se faz na cozinha
- O oráculo dos astros
- Revelações de uma bruxa
- A panela de Afrodite
- Manual mágico do amor: ou como amar sem culpa


Livros infantis:
- A bruxa Vitalina
- Ametista, a fada que era dentista
- O dia em que a pracinha sumiu
- O rei da sola

sexta-feira, 7 de abril de 2006

Abandono II - a missão

Bom, deixem eu tirar essas teias de aranha e essa poeira que se acumulou aqui na toca no último mês. :) Juro que o abandono da toca não foi intencional.

Primeiro, a gripe do início do mês passado se transformou em faringite + sinusite + rinite. Sim, quando eu faço, eu faço bem feito. Nada de fazer as coisas pela metade. Com isso, passei 4 dias de cama, com uma febre que chegou a 39,2... Loucura! Todo mundo à minha volta morrendo de calor e eu tremendo de frio debaixo do edredon. Surreal! Mas passou. Ficou uma tosse chatinha, mas o pior passou.

Depois, uma (ex)amiga resolveu surtar e me ofender por tentar argumentar contra seus ideais fascistas (foi a mesma da comunidade de "Caçadores de Marxistas" no Orkut). Passei alguns dias muito magoada, mas também passou. Uma pessoa que me chama de "analfabeta funcional" não merece nem a minha chateação, concordam? :)

Nesse meio-tempo, o trabalho rolando direto, eu me matando de trabalhar mesmo doente (exceto nos 4 dias de cama que foram DE CAMA MESMO). Um livro atrás do outro (felizmente).

Por fim, uma amiga de SP veio passar uns dias aqui em casa e eu tirei "férias" de 4 dias. Foi muito bom!!!! Valeu muito porque, além dos dias de folga e das saídas (eu estava precisando de ar mesmo), ela me ajudou a tomar um leve banho de loja. Já viram aquele programa "Esquadrão da Moda", que duas britânicas engraçadas apresentam? Tava igual! Eu vestindo roupa atrás de roupa e ela dando opinião. Nunca tinha feito isso com uma amiga e achei muito divertido. Além disso, fiquei muito agradecida (viu, Renatinha?) porque ela me ajudou a escolher roupas muito legais e que ficaram ótimas em mim (coisa rara). E tudo com uma rapidez incrível! Valeu, Rê!!!

Um dos passeios que fiz com a Rê aqui no Rio foi ir ao bingo (acreditem porque é verdade!!!). Resultado da brincadeira: ganhei 300 reais (devidamente compartilhados com minha companheira de jogo). Uhuuuuuu!!!!!!

E agora voltamos à programação normal, com direito a correria, falta de tempo, trabalho, piquenique etc.

quinta-feira, 9 de março de 2006

Gripe X Trabalho

Os dois últimos dias têm sido de uma batalha travada entre a gripe e a minha necessidade de trabalhar. Pelo visto, isso ainda dura mais um ou dois dias...

Tem gente que adora ficar doente. Eu simplesmente DETESTO! Me sinto uma inútil. A gripe me obriga a ser mais dependente das pessoas à minha volta. É isso que eu detesto... :)

Lógico que um carinho a mais ajuda a curar, mas detesto ter de pedir para alguém lavar a louça para eu não ficar exposta demais à água ou pedir para alguém pegar alguma coisa que caiu no chão porque não consigo abaixar por causa da sinusite (quem tem sinusite sabe que abaixar a cabeça significa quase gritar de dor porque aumenta a pressão na cabeça).

Enfim, em meio à gripe, consegui terminar um livro sobre canais indiretos de vendas e agora vou mergulhar - pasmem! - em um livro de física moderna. UAU!

Me desejem sorte. :)

quinta-feira, 2 de março de 2006

"...Ismos"

Estou numa correria LOUCA, mas quero deixar de presente para vocês uma poesia de um de meus ídolos - Pierre Weil - em complemento ao post que fiz outro dia, falando um pouco sobre religião.

Além disso, quero agradecer pelos comentários deliciosos da Carolzinha (Grether), da Christiana Nóvoa (nóvoa amiga :) ) e do Cláudio Costa (quase-xará completo, pois meu nome de solteira era Cláudia Coelho da Costa e Mello). Vocês são o máximo! Vou comentar os comentários depois, com toda a calma e carinho que vocês merecem. É muito bom saber que existem pessoas como vocês. Tenho outras coisas para comentar, mas o tempo está me engolindo!

Então, a poesia... (hahahaha - Já ia me esquecendo porque me empolguei falando das pessoas.)

"...Ismos"

Uma coisa foi Cristo,
Outra é o cristianismo.
Uma coisa foi Marx,
Outra é o marxismo.
Uma coisa foi Buda,
Outra é o budismo.
Uma coisa foi Maomé,
Outra é o islamismo.
Uma coisa foi Moisés,
Outra é o judaísmo.
O amor une,
Os ismos dividem...
E causam as guerras.

É mais ou menos assim que eu penso. E é mais ou menos por isso que não sigo nenhuma religião, apesar de acreditar em vários dogmas de várias delas.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006

Incoerências

Como é que uma pessoa que se diz religiosa (protestante, ou seja, cristã) pode - AO MESMO TEMPO - "caçar" marxistas?

Isso mesmo, eu disse "caçar". É o que está lá em uma comunidade do Orkut (http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=57889) que uma pessoa que eu conheço freqüenta (não posso mais chamar de amiga).

Não sou marxista nem fascista, então não sou caçadora nem caça, mas jamais "caçaria" um ser humano (nem animais)... (Até porque não sou vice-presidente dos Estados Unidos - hehehe.)

Mesmo que seja apenas uma metáfora para um "grupo que busca caçar, ridicularizar, humilhar e tirar um baita sarro de todos os seguidores da doutrina reducionista que é o marxismo" (está lá na definição da comunidade), acho a idéia muito estranha. E acho ainda mais estranho uma pessoa - que se diz - cristã se prestar a fazer parte de uma comunidade assim.

Tem horas que eu acho que estou vivendo em um mundo paralelo, pois não consigo ver coerência e humanidade em pessoas assim. Menos ainda religiosidade.

É por essas e outras que não sigo religião nenhuma. Tenho simpatia pela filosofia de uma ou outra, mas não consigo mais me ver participando de uma religião, freqüentando uma igreja ou ritual.

Aliás, este é um bom momento para eu explicar um dos motivos por que saí da igreja presbiteriana. Certo dia, estávamos em um grupo de orações e estudos. De repente, alguém resolve perguntar: "Como vocês agiriam se nosso grupo estivesse perdido em uma ilha deserta?" Ao que um dos presentes responde: "Eu agiria como Jesus".

Nossa! Vocês não imaginam a reação! Todos revoltados: "Você não pode agir como Jesus!", "Só Jesus pode ser daquele jeito!", "Como você ousa se comparar a Jesus?", "Que sacrilégio!" e outras pérolas...

Bom, se o próprio Jesus disse que deveríamos ser como ele, a resposta não poderia ser melhor. Mas não foi aceita - pelo contrário...

Enfim, isso (e outras coisinhas) me afastaram da igreja. Hoje, tenho minha religiosidade, mas não sou religiosa.

sábado, 18 de fevereiro de 2006

Comentários pós-show dos Rolling Stones

Depois do show na TV, cheguei a algumas conclusões (não me matem, por favor!):

1. Keith Richards era o componente da banda que eu mais admirava (não me perguntem por quê). Hoje, depois de ele dizer "Hello Brazil. It's good to be back. It's good to be anywhere", o homem simplesmente despencou no meu conceito. Que falta de diplomacia. Coisa feia! Ai ai ai. Passei a simpatizar com o Ron Wood. Também não me perguntem por quê. Achei o jeito dele simpático. Só isso. Mick Jagger nunca esteve na minha lista de simpatia nem de carisma (que venham as pedras!).

2. A música "Start me up" foi usada no lançamento do Windows 95. O começo da música não é verdadeiro no que diz respeito ao sistema operacional que dá bugs o tempo todo: "If you start me up I'll never stop". Mentira! Pára sim! E nas piores horas! Mas... A parte que diz "You make a grown man cry" é mais do que verdadeira! Quanta gente eu já vi chorando porque perdeu isso ou aquilo por causa do Windows. Ontem mesmo, na lista de tradutores, uma pessoa estava dizendo que perdeu 100 páginas de trabalho porque o Word caiu e ela não conseguia copiar o trabalho para outro arquivo, nem em outro programa. Tadinha... Confiou no "I'll never stop"...

3. Fiquei muito admirada com a energia dos sessentões!!!! Caraca! Como eles conseguem? Tudo bem, eles são magrinhos (o Keith é quase esquelético), mas que energia, minha gente!

4. Os caras são bons; na verdade, muito bons (se não fossem, não tinham 40 anos de carreira), mas (é agora que vão me matar de verdade) eu simplesmente não gosto deles.

Conclusão final:
Rolling Stones sucks!
The Beatles rules!

E não é porque os Beatles eram "bons moços" (em tese e só no início) e os Rolling Stones são "bad boys". É só questão de gosto mesmo. ;)

Mas, como os Beatles nos deixaram prematuramente, QUE VENHA BONO VOX COM SEU MARAVILHOSO, ESPLÊNDIDO E EXTRAORDINÁRIO U2!!!!!!!! Já sei que na terça estarei sem voz...

Rolling Stones no Brasil - EU FUI!

E voltei! hahahaha

Foi uma verdadeira aventura. Saímos (eu e meu gatinho) de casa por volta de 18 horas. Caminhamos até a praia (moramos no posto 6 de Copacabana) e fomos em direção ao palco (mais ou menos 1,5 km de distância). Seguimos todas as recomendações: roupa leve, garrafa de água na mão, pouco dinheiro no bolso (só para emergências), identidade num bolso e celular no outro (também para o caso de emergências).

O caminho até o palco estava ótimo. Muita gente andando na mesma direção - o que era de se esperar. Mas o divertido mesmo foram as figuras que encontramos no caminho. Vou numerar para tentar não esquecer de nada:

1. Um vendedor de bebidas (homem) vestido de mulher roqueira: minissaia preta, top preto (com peitões de laranja ou coisa parecida), bandana preta, óculos escuros e salto alto.

2. Um cachorro beagle no meio da rua Figueiredo Magalhães com Nossa Senhora de Copacabana (uma das esquinas mais barulhentas do mundo, de acordo com uma medição há alguns anos) com o dono, paquerando uma labrador pretinha bem jovem. Quando a cachorra saiu de perto, ele - mais do que depressa - agarrou a perna do dono e mandou ver! Quando o dono deu uma bronca, ele arrastou o homem na direção da cachorra. Uma cena!

3. Uma mulher com um vestido verde limão e tranças que iam até a cintura.

4. Um gótico com o rosto pintado e tudo, dizendo, com a voz mais calma do mundo: "Putz... Vai sair porrada aqui... Não vai ser legal... Que saco isso..." ESSE é o verdadeiro espírito do rock'n'roll: paz e amor total!

5. Mulheres bonitas e jovens com minissaias. As pessoas não têm noção, não pensam ou não estão nem aí se acontecer alguma coisa? Sinceramente, quem vai para um show como o de hoje de minissaia, está pedindo!!! (Só não sei o quê!)

6. Um vendedor ambulante: "PROMOÇÃO! PROMOÇÃO! Compre uma skol ou uma coca e assista ao show de graça!" (Esses caras sabem vender!)

7. Religiosos com faixas (até legais, nada agressivo nem contra o show - algo do tipo "não agrida a mulher" ou coisa parecida).

8. Váaaaaaaarios velhinhos com seus 60, 70 anos de idade, todos animadinhos para o show.

9. Um rapaz quase em coma alcoólico (ou coisa pior), sendo carregado por amigos bêbados, sem saber o que faziam com ele. Mandamos levá-lo ao posto médico para tomar glicose. Os amigos disseram que iam levar. Espero que tenham levado mesmo, pois ele estava muito mal. Esse povo não sabe beber... Acaba que o mocinho não vai conseguir ver o show. Bobão!

10. Um vendedor com cabelo de tule enrolado em tubos na cor - LARANJA! Nem chamava a atenção... Pouco não! :)

Enfim, tinha de tudo! :)

Chegando ao palco, ficamos impressionados: estava tranqüilo até ali, nenhuma muvuca, nenhuma confusão... Uma facilidade de acesso... Tudo ótimo. Quando demos dois passos DEPOIS do palco (chegando à parte da frente), simplesmente não conseguimos mais andar... Um empurra-empurra danado, gente desesperada, um cara (idiota, para dizer o mínimo) começa a gritar "Vou dar tiro, porra! Não mandei vir pra cá! Tá reclamando? Vou dar tiro".

Foi aí que fiquei nervosa, pois comecei a imaginar que, se alguém resolvesse mesmo dar tiro (o idiota estava só ameaçando - quem dá tiro não avisa...), a gente não ia conseguir sair dali. Virei pro gatinho e falei "Vamos voltar?". Voltamos imediatamente.

Levamos VINTE minutos para atravessar MEIO quarteirão até a rua do Copacabana Palace para poder voltar por um lugar menos atolado de gente.

Nesse caminho, vimos um grupo de policiais (havia MUITOS policiais espalhados - MUITOS!!!) "carregando" uns rapazes. Deu medinho...

Então, quando estávamos quase na rua do Copacabana Palace, chegamos em um oásis. Sentimos uma paz incrível! Olhamos para os lados e vimos um grupo de motoqueiros com cara de Hell's Angels. Eram os "Abutres"! Uns caras enormes e fortes, todos tatuados, com casaco de couro e o escambau! Alguns até com os filhos. Parecia que estavam na sala de estar da casa deles: tranqüilos, batendo papinho. Um barato!!!! Ficamos com vontade de parar ali para assistir ao show (acho que seria bastante seguro), mas acabamos desistindo e voltando para casa.

Na Nossa Senhora de Copacabana, havia um caos de pessoas, ônibus e carros (principalmente táxis). Parecia uma manada de gente. Até porque estávamos perto de uma das ruas mais próximas do metrô, então as pessoas passavam por ali vindo da estação. (Uma curiosidade: os bilhetes de metrô foram vendidos como no reveillón: com hora marcada.)

O pior de tudo foi a gente ter lembrado que a tia do Roney mora DE FRENTE para o palco do show. DE FRENTE!!!!!! Não é na Atlântica, de lado, não: DE FRENTE!!!! Ficamos morrendo de raiva quando nos lembramos, pois ela está na Europa. Podíamos ter juntado um grupo de amigos e feito uma festinha na casa dela. (Podíamos até ter faturado uma graninha. hehehe)

Enfim, tirando a nossa estupidez e o início de síndrome do pânico que me deu no meio da muvuca, foi uma aventura e tanto! Se a gente não tivesse ido, não teria noção da grandiosidade do espetáculo. Só me deu pena mesmo foi de não ter levado a máquina fotográfica.

Agora vou estourar uma pipoquinha e assistir ao show con-for-ta-vel-men-te escarrapachada no sofá.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

Coisas estranhas

Nos últimos dias, apesar de o calor não estar daqueles de matar, tenho sentido necessidade de ligar o ar condicionado durante o dia. Até porque bate sol no meu braço esquerdo pela manhã, o que aumenta um bocado o calor.

Desde domingo, no entanto, quando desligo o ar e abro a porta da varanda, logo que a noite cai, é quase instantâneo: começa a chover.

Já sabem: quando precisarem de chuva, podem me pedir para desligar o ar condicionado e abrir a porta da varanda.

;)

domingo, 12 de fevereiro de 2006

Aniversário especial

Em 1985, fui à festa de aniversário de um amigo de igreja (sim, eu já fui presbiteriana e não me arrependo disso, pois aprendi muito lá e conheci ótimas pessoas) e recebi um marcador de página com a seguinte frase: "Nossos caminhos não se encontraram por acaso."

Três meses depois, eu e o aniversariante estávamos namorando. Mais seis meses e estávamos morando juntos. Cinco anos depois, entramos na mesma igreja em que nos conhecemos - apesar de não freqüentarmos mais já naquela época - para celebrar nosso casamento, com direito a sermão longo e festa de arromba na casa do papai, em Jacarepaguá (eram 600 convidados; felizmente, só foram uns 200).

Depois de muitos vaivéns no melhor estilo "casa-separa", 21 anos se passaram e continuamos juntos, cada vez mais unidos. De lá para cá, muitos problemas e muitas felicidades cruzaram nosso caminho, mas uma coisa nunca mudou: nosso amor.

Ele é um marco na minha vida, alguém para dizer "antes de" e "depois de". Alterou minha forma de pensar o mundo e me abriu os olhos para tudo que existe de mágico e relevante neste nosso planeta (e em outros). Sou uma pessoa melhor graças a ele.

Hoje ele completa 39 aninhos e tenho duas certezas na vida:

1. Quero estar SEMPRE ao lado dele.

2. Nossos caminhos REALMENTE não se cruzaram por acaso.

Parabéns, meu amor! Que os deuses iluminem seu caminho e ajudem a conquistar tudo que você merece. :)

sábado, 11 de fevereiro de 2006

Saraiva - fim

Esqueci de dizer que a Saraiva entregou tudo na terça-feira. Não precisei ir até o limbo para buscar minhas compras. :)

Tirando o estojo de lápis que é horrível e não é do tipo que eu gosto (não dava para perceber isso pelas fotos no site) e o Atlas do IBGE, que é muito voltado para o Brasil e eu preciso mesmo é de um Atlas mundial, tudo correu bem.

(Aliás, quem tiver uma dica de um bom Atlas mundial, por favor, se manifeste! Esse do IBGE acho que vou tentar trocar ou dar para alguma criança em idade escolar que esteja precisando.)

Confesso que não tenho a MENOR vontade de comprar novamente no site da Saraiva. Prefiro continuar com o bom e velho site das Americanas, embora também não seja perfeito.

Comentário sobre trabalho

Recebi o seguinte comentário do meu querido amigo Glauco:

Sei bem o que é esse excesso de textos... Mas faz um tempinho que não vejo pilhas de papel, porque, ao contrário de você, prefiro trabalhar em tela, versão eletrônica, não em papel.

Glauquito: Eu não prefiro trabalhar em papel não! Prefiro (de longe) trabalhar na tela, mas a maioria das editoras com as quais trabalho ainda fazem o copi em papel. Algumas até alternam entre papel e tela, mas a maioria é só no papel mesmo... :(

Beijos, querido!

P.S.: O Glauco foi quem me levou para esse mundo louco (hehehe) das editoras. É graças a ele (e à Salete, que me acolheu) que hoje eu tenho uma profissão que eu adoro! Sou eternamente grata a ele e à Salete.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2006

Trabalho...

De vez em quando eu digo que estou com muito trabalho. Não sei quem acredita ou deixa de acreditar, mas é sempre verdade (felizmente!!!).

Bom... À sua direita, minha prateleira de trabalhos "enfileirados". Acabo um e já começo o seguinte. Sem intervalo (no máximo um tempinho para escrever um post aqui no blog - hehehe).

A parte boa é que os assuntos são os mais variados possíveis: economia, matemática, programação, administração, marketing, finanças, direito, romances tórridos ou histórias de suspense.

Pelo menos não há monotonia. E isso, para uma geminiana como eu, é fun-da-men-tal! :)

(Na prateleira de cima, minhas caixas de programas originais - sim, aqui em casa é tudo legalizado direitinho, com nota fiscal e registro!)

A vizinha e seus cambalachos

Vocês se lembram da história da vizinha cambalacheira? Pois é... Hoje teve mais algumas dela!

Um rapaz da farmácia (a mãe dela é hipocondríaca) veio cobrar os cheques sem fundos que ela passou na farmácia... O porteiro, muito ingênuo, mandou o rapaz subir (os interfones não estão funcionando perfeitamente) para falar diretamente com a criatura.

Não sei que fim levou a história, mas vi que ela chamou o pobre do porteiro e deu um esporro no menino porque não tinha nada que deixar o cara da farmácia subir nem dizer que a fulana morava no apartamento. Pergunta cretina: se o rapaz veio até aqui, como ele poderia não saber onde ela morava? Ela mesma deu o endereço na farmácia, oras! Sem contar que a maioria era de entregas em casa. Vai entender a loucura alheia...

Pouco antes dessa confusão, minha mãe recebeu um telefonema da Toulon perguntando pela fulana e pedindo para entrar em contato urgente. Sabe quando ela vai entrar em contato? Nunca! Duvideodó!

Outro dia descobri que ela passou um cheque sem fundos para uma corretora de plano de saúde (o cheque de entrada no plano). Quando a empresa descobriu que o cheque não tinha fundos, despediu a pobre da corretora... Só ouvi a briga dela com a mãe, depois que a moça ligou para xingar a fulaninha... Mandou a mãe tomar em todos os lugares possíveis! Um horror!

Como é que uma pessoa cretina dessas dorme à noite, se é que dorme?

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2006

Saga da Saraiva perto do fim

Recebi e-mail automático da Saraiva hoje, dizendo:

Seu pedido de número 3930039 já foi faturado e encaminhado para empresa transportadora.

Notem a ironia de "foi faturado". Putz! Desde o dia 13 de janeiro, minha gente!!!

Vamos ver quanto tempo leva para chegar. Apesar de haver um link para a transportadora, com número da ordem de serviço e tudo, o link me retorna: "não há informações sobre o item desejado", o que deve significar que meu pedido está no limbo (ops! esqueci que o papa decretou que não existe mais limbo!).

Os e-mails que enviei foram sumariamente ignorados. Nem e-mail automático, do tipo "obrigado por sua mensagem" eu recebi.

Ai ai...

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

A saga continua...

A saga da Saraiva continua... Consegui falar com eles por telefone, mas os atendentes simplesmente não resolvem nada e me disseram que levaria dois dias úteis para a aprovação pela administradora do cartão de crédito. Já começaram mal... DOIS DIAS ÚTEIS para a administradora do cartão de crédito aprovar???? Como assim? É on-line! Vapt-vupt!

No dia 30, tinha mandado um e-mail cobrando, mas simpático. Hoje não resisti. Enviei o e-mail abaixo:

Enviei um e-mail no dia 30 de janeiro e até agora não obtive sequer uma resposta da Livraria Saraiva. O pedido continua com "problemas no pedido" até hoje. Não consigo acreditar que uma empresa pela qual eu tinha tanta consideração possa levar mais de uma semana para processar um pedido de aprovação junto à administradora do cartão de crédito. É inaceitável!!!!! Daqui a uma semana, este pedido completa UM MÊS sem uma solução - positiva ou negativa. Vocês acham mesmo que isso é comércio eletrônico? Para mim, está pior que nos tempos das diligências movidas por cavalos. Acho que, naquela época, meu pedido já teria chegado... Que absurdo!

Será que vai resolver?

segunda-feira, 30 de janeiro de 2006

Compras na Saraiva

Fiz umas compras no site da Saraiva no dia 13 de janeiro.

Para começar, eles levaram 15 dias para encontrar os itens que, segundo o site, deveriam levar 6 dias úteis para serem enviados. Já achei absurdo, mas tudo bem, ia receber minhas compras um ou dois dias depois. Que nada!

Meu cartão de crédito estava com o limite estourado e a Saraiva não conseguiu faturar a compra. Recebi um e-mail na sexta de manhã solicitando que eu entrasse num determinado link e alterasse a forma de pagamento. Ótimo. Posso usar o cartão do Roney, que ainda tinha um limite que cobriria as compras.

Isso foi na sexta passada. Minha pergunta é: num mundo totalmente eletrônico, onde tudo acontece à velocidade da luz, como eles ainda não conseguiram faturar as compras três dias depois? Tudo bem, não eram dias úteis, mas posso garantir que o site funciona perfeitamente nos finais de semana, ou seja, não há desculpa para não terem faturado as compras ainda.

Pois bem. Decidi telefonar e pagar o interurbano para ver o que está acontecendo e como posso ajudar a acelerar o processo. Estou pendurada há 10 minutos no telefone, ouvindo uma rádio de São Paulo (pelo menos a rádio é boa) e a propaganda irritante do site "A Saraiva convida você a conhecer nosso site na Internet e a conhecer nosso setor de eletroeletrônicos com ofertas feitas especialmente para você. Conheça também nossas promoções de livros, CDs e DVDs." Blargh! Foi assim que minha maratona começou.

Tem mais: "No momento, todos os nossos atendentes estão ocupados. Iremos atendê-lo em alguns instantes." Eles têm noção do que é "um instante"? Do que são "alguns instantes"?

Desisti de gastar interurbano e decidi entrar no atendimento online. Adivinhem se funciona... Lógico que não, né? Talvez no Internet Exploder. Vamos ver...

Como se não bastasse, o site é uma tartaruga lerda! (sim, pleonasmo vicioso!!!)

Nada feito. Nem no Exploder o atendimento online funciona. Voltemos ao telefone. Vamos ver quanto tempo leva para me atenderem. A bateria do telefone está acabando... Caraca!!!!

Acabou a bateria do telefone e não consegui falar com "um de nossos atendentes". Só me resta esperar sem esperanças...

Sem assunto (?)

Quando comecei este blog, achei que seria muito difícil ter assunto para escrever todo dia. O fato é que hoje, especificamente, tenho tantos assuntos que nem sei por onde começar. Para falar a verdade, estou até questionando se essas coisas que aconteceram do caminho de volta da academia para casa só acontecem comigo ou se eu tenho uma percepção maior dos fatos, um olhar menos seletivo.

No primeiro sinal que fui atravessar, do outro lado da rua havia uma senhora fazendo gestos para o lado de cá, um pouco à minha direita. Olhei na direção e vi dois entregadores de mercado e percebi que o assunto era com eles. Quando eles pararam ao meu lado, ouvi eles dizerem: "Alá a dona Marina. Vem, velha safada, vem falar aquelas sacanagens de sempre." (do outro lado, não tinha como ela ouvir)

Em seguida, passa na minha frente um motoqueiro bem equipado, com capacete e jaqueta. Mas... falando ao celular. Sem noção!

Lá vou eu seguindo meu caminho. De repente, um cachorro vira-lata passa por mim e cheira minha perna. Provavelmente porque sentiu o cheiro dos cães aqui de casa, mas ele fez uma cara engraçada.

Ganhei uma olhada de um entregador de água. Tsc tsc tsc...

Depois, já quase chegando em casa, fui abordada por uma moça bonita dos Testemunhas de Jeová. Saída estratégica pela direita!!!!!! "Não, querida, é que estou com pressa. Tudo bem, vai com Deus você também." Ufa! Escapei!

Acho que fiquei tempo demais fechada em casa, quase sem sair... Ao terminar de escrever, percebo que nem são coisas tão estranhas assim, mas me afetaram de alguma forma.

Que bom que tenho saído mais da minha toca. :)

sábado, 28 de janeiro de 2006

Ano novo chinês em SP

Para quem não sabe, o ano-novo chinês é lunar, então a data não é rígida nem estabelecida pelos homens. A festa de comemoração é linda e tem até dança do dragão.

Como a China está em alta, os paulistas resolveram fazer a comemoração do ano-novo chinês no bairro da Liberdade. Quem quiser dar uma olhada na programação (tem hoje e amanhã), vá até http://www.anonovochines.com.br/ e veja como a cultura tem coisas interessantes.

Eles distribuem pequenos envelopes vermelhos com dinheiro dentro, para dar sorte às crianças e aos solteiros. :)

Quem for, por favor, não vista preto; dê preferência ao vermelho e ao dourado. E se receber o envelope, não abra na frente de quem deu, pois é falta de educação.

Se tiver festa no ano que vem, certamente estarei lá. Se eu tivesse sido avisada com antecedência, estaria em São Paulo, na casa da minha amiguinha Renata ou da minha amiguinha Paulinha, que sempre me hospedam com o maior carinho, e ia curtir essa festa linda.

Fica para o próximo ano.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2006

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Estou cansada.

Ponto.

Não posso parar.

Bosta.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2006

Cupins

O Roney já contou sobre nossas desventuras contra os cupins, mas nos últimos dias a coisa tem piorado.

Bem aqui ao meu lado, onde escrevo estas mal traçadas linhas (ho ho ho), há um caminho de cupim... Colocamos remédio quase diariamente - dentro de certos limites, pois sou muito alérgica -, mas os infelizes continuam insistindo em sair de um buraco para outro fazendo um caminho nojento.

A única solução é uma obra geral, desde o andar de cima, na sala de estar/jantar, onde o piso e a janela estão bem comidos pelos nojentos, passando pela escada, que faz barulhos horríveis quando pisamos nos degraus, e chegando ao escritório e à varanda, cujas paredes estão bem infectadas... Qualquer dia coloco as fotos da "destruição" aqui no blog.

Tenho até vergonha quando vem alguém aqui em casa, seja amigo ou entregador de pizza... O pior é saber que ainda deve demorar um bocado até conseguirmos juntar um dinheirinho (não vai ser dinheirinho, e sim dinheirão) para a obra. :(((

Acho que vou fazer uma lista de presentes numa loja de construção! hahaha

quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

Globo de Ouro 2006

Demorei um pouco para escrever sobre o Globo de Ouro porque, com esse negócio de Bienal do Livro de SP, os prazos dos livros estão me enlouquecendo! :)

O grande premiado foi o filme "Brokeback Mountain", do qual já ouvi falar muito, mas como ainda não vi, não posso dar minha opinião.

Várias coisas me deixaram feliz:

1. Philip Seymour Hoffman ter ganho o prêmio de melhor ator em drama pelo filme "Capote". Philip é um ser que eu simplesmente adoro! Já aconteceu de eu decidir ver um filme única e simplesmente porque ele estava no elenco. Acho que ele é um excelente ator, além de ser lindo (tenho um gosto duvidoso para homens, já sei). (O melhor foi ele ter ganho do Russell Crowe, que é um nojentinho.)

2. Anthony Hopkins ter recebido o prêmio Cecil B. Demille, um prêmio especial. Ele realmente merece. Foi uma delícia vê-lo em tantos papéis interessantes, mesmo que em pequenos trechos.

3. Hugh Laurie ter ganho o prêmio de melhor ator em séries dramáticas pelo seriado "House". Eu adoro esse seriado! O House é um médico muito sarcástico, mau-humorado e extremamente inteligente. Os métodos de diagnóstico dele são incríveis. Mas, segundo ele, todo paciente é burro. (Só para vocês terem idéia de como ele é.)

4. Não assisto "Grey's Anatomy", mas achei muito fofa a reação da atriz Sandra Oh quando recebeu o prêmio de melhor atriz coadjuvante de seriados. Ela não sabia o que dizer, pulava, dava gritinhos, pedia desculpa porque sabia que ia esquecer de agradecer a alguém. Foi muito fofo!

5. Mas o melhor dos melhores foi a cara de idiota do Chris Rock depois de ter dito uma tremenda merda. Foi assim: ele apresentou o prêmio de melhor atriz em seriados de comédia ou musical. Quatro das indicadas eram do seriado "Desperate Housewives". A outra era a excelente Mary-Louise Parker. Daí ele começa: "Bom, vocês sabem que quatro das indicadas são de Desperate Housewives e uma é de Weeds, não é? Então, de quem vocês imaginam que será o prêmio? Até porque Desperate Housewives é assistido por todas as pessoas do mundo, e só um grupinho de pessoas assistem Weeds, inclusive o cachorro de Fulano (não entendi o nome de quem ele falou na hora, pois a TV estava com volume baixo). Já viu, né? Sinto muito, Mary-Louise, mas não vai dar desta vez." E abriu o envelope. Eu quase dei um grito quando ele anunciou que a vencedora era a Mary-Louise. (Não que eu tenha nada contra as Desperate Housewives - elas são ótimas -, mas pelo desaforo do Chris Rock.) Acho que a Mary-Louise deve ter tido vontade de esganar o Chris Rock... Ela olhou para ele com um olhar fulminante! E falou: "Obrigada pelas suas palavras". Foi muito bom! (Sim, eu detesto o Chris Rock e seu humor idiotizante.)

Fui dormir tarde pra caramba, mas valeu ter visto a premiação.

domingo, 15 de janeiro de 2006

Hidroginástica

Há uns oito anos eu entrei pela primeira vez numa academia para fazer hidroginástica (ou, como diz uma amiga sumida, "sopa de velhinhas" - hehehe). Chamava-se "Edison e Valéria" e ocupava uma casa pequena em Ipanema, nada daquelas academias luxuosas de muitos andares em que as pessoas são tratadas como números ou fotinhos em carteirinhas ou programas de computador.

As primeiras aulas foram um sofrimento só! Afinal, precisava adaptar meu corpo às novas exigências energéticas e musculares. Depois de um tempo, já era craque e tirava de letra as aulas do professor Felipe. Emagrecia tipo um quilo por semana, pois pegava pesado nas aulas.

Fiquei por lá um ou dois anos (não me lembro mais, pois minha memória é meio ruim para datas) e depois me mudei para o Catete e parei tudo. Acabei arrumando uma academia na rua atrás da minha e voltei a fazer hidro. Não era a mesma coisa. Para começar, as aulas não eram tão animadas. Depois, dava para sentir o cheiro do cloro ao passar na porta da academia, ou seja, a concentração de cloro na piscina era um absurdo. Com isso, desenvolvi uma alergia violenta ao cloro, que me dava coceiras terrífveis. Tive de abandonar tudo. Acabei fazendo musculação, mas era muito chato ficar levantando ferro e andando na esteira enquanto a TV mostrava programas sem graça nenhuma.

Por motivos de grana e de tempo (depois que comecei a faculdade e comecei a trabalhar), acabei largando todas as atividades físicas. Virei quase uma "couch potato"! Ainda piorei (e engordei) depois que tive de me entupir de hormônios, ferro e vitaminas por conta da hiperplasia de endométrio que quase me matou há cerca de dois anos.

O fato é que acabei ficando sedentária demais, já que quase não saio de casa (meu trabalho é quase 100% virtual) e não tenho uma alimentação das mais saudáveis. Em setembro do ano passado, quando comecei a pensar em voltar à hidro, fui até a primeira academia de novo. Assim que entrei, a MESMA recepcionista de oito anos atrás olhou para mim e disse: "Cláudia. Mello. Be... hmmm... é um nome complicado..." Eu completei - "Belhassof" - quase com lágrimas nos olhos.

Depois de tantos anos sem nem me ver, a pessoa olha para mim e fala meu nome completo? Incrível! Essa é a diferença entre uma academia que te trata como PESSOA e as que te tratam como número (a grande maioria).

Se você mora em Ipanema ou no final de Copacabana, eu recomendo: fica na rua Teixeira de Melo, no quarteirão da praia. Vale a pena ser bem tratado.

Infelizmente, só consegui voltar à hidro há uma semana, mas estou muito feliz e já estou com outra disposição. É impressionante como o corpo reage rápido! Meus músculos da perna já estão mais durinhos!

Hoje, o nome da academia é outro - "Academia Edison Figueiredo" -, mas as PESSOAS são as mesmas: Patrícia (fofíssima) na recepção e Felipe (sempre com uma história para contar durante as aulas) no comando das aulas. (Há outros professores de hidro, mas acabei me acostumando às aulas puxadas do Felipe e não quero outra coisa na vida.)

Só fica uma pergunta: por que não recomecei antes?

quinta-feira, 12 de janeiro de 2006

Saudade

Ando com saudade de escrever no blog, mas estou atoladinha de trabalho. Além disso, uma das minhas resoluções de ano-novo foi sair mais para encontrar os amigos e me divertir, então saí na terça para ver "Tipos", nova peça do Oswaldo Montenegro, e hoje para almoçar com meu pai (que eu não via desde maio do ano passado - que absurdo!).

Foi ótimo ter ido à peça. Por três motivos principais, além de o espetáculo ter sido muito bom: 1. encontrei amigos muuuuuuuuuuuito queridos e muuuuuuuuuuuuito amados (tanto que eu e Roney não conseguimos deixar de sentar para bater um papo com eles no Garota da Gávea); 2. sempre saio leve das peças do Oswaldo; 3. ouvi uma frase que me tocou muito: "Quem não ouve a melodia acha que quem dança é maluco" (ou algo parecido).

Acho que é por isso que me consideram maluca: eu ouço a melodia do universo e danço de acordo com ela. :)

(Depois eu volto para contar da hidroginástica. Que maravilha!!!)

domingo, 8 de janeiro de 2006

Sedentarismo nunca mais!

Hoje é o último dia da minha vida de sedentária!!!

Amanhã, às 9:15 da manhã, estarei na academia para voltar à minha vida saudável de praticar hidroginástica. Estou ansiosíssima!!!

Amanhã eu conto como foi (se sobreviver, lógico!).

(O telefone da Claro ainda não foi ativado. Só não cancelei a transação porque meu telefone é milenar e todos conhecem... Bosta!)

sexta-feira, 6 de janeiro de 2006

Eu e a Claro

Eu sempre amei a Claro (operadora de telefonia celular). Sou cliente deles desde que a empresa iniciou (já perdi a conta de quando foi isso) e quem me conhece sabe que mantenho o mesmo número desde então (exceto por uma incursão desagradabilíssima pela Tim, que durou menos de um ano e eu ainda mantive o número da Claro). O aparelho também já tinha uns 6 ou 7 anos.

Pois bem. Resolvi trocar de aparelho ontem, aproveitando uma promoção de um celular Sony Ericsson (T290) a R$ 49,00. Maravilhoso, não é?

Não. Passei praticamente duas horas (sem exageros) na loja da Claro. A primeira meia-hora foi de espera na fila (é um saco, mas tudo bem, a gente espera). Quando nos sentamos à mesa do atendente começou a odisséia.

Absurdo número 1: depois de tantos anos como cliente da Claro, ainda me pedem comprovante de residência na hora de trocar de aparelho.

Daí, quis fazer a transferência no meu nome. O rapaz me disse que não podia, pois o comprovante de residência (uma conta de telefone, ou seja, um documento considerado oficial) estava no nome do Roney e que eu tinha de ter um outro comprovante no meu nome para realizar a transação.

Um parênteses: em qualquer lugar que eu vá esse comprovante de endereço serve. Se eu quiser abrir uma conta no banco, eu uso o comprovante no nome do Roney; se eu quiser pegar um empréstimo; se eu quiser fazer uma compra parcelada, um crediário - QUALQUER coisa. Menos a Claro. A Claro não aceita que eu use uma conta do meu marido para comprovar a minha residência. Absurdo número 2.

Então, vamos fazer a transação no nome do Roney. Ótimo. Documentos ok, comprovante de residência ok. Nada feito. O Roney tem vários telefones cadastrados na Claro. Um deles está com meu pai, que não pagou a conta de dezembro e por isso ele não podia comprar um novo telefone no próprio nome.

Até então, tinha-se passado uma hora.

Tem algum outro comprovante de residência com você? Não. Mãe, você tem um comprovante de residência aí? Tenho, filha. Me empresta, mãe, se não a gente não sai daqui hoje.

Outro problema: meus pais são separados, portanto eu sou filha de uma pessoa que não existe mais (a que tinha o nome de casada). Nome da mãe na identidade: Wanda da Costa e Mello. Nome da mãe no comprovante de residência: Wanda Bastos Coelho da Costa. Nada feito.

Daí eu resolvi brigar. Porque não ia perder meu tempo, com trabalho me esperando em casa, para chegar lá e não conseguir resolver a troca de aparelho.

Outro detalhe que não mencionei: na semana passada comprei um celular de um real para minha irmã exatamente com o comprovante de residência que o mocinho de ontem não queria aceitar.

Foi o que expliquei a ele. E disse que aquilo tudo não fazia o menor sentido. Que se ele não desse um jeito, eu ia hoje na loja que fui na semana passada e compraria com outro vendedor. Obviamente, ele deu um jeito. Falou com deus-e-o-mundo e resolveu aceitar.

Tudo acertado, papéis assinados, entro na fila para pagar o aparelho. Antes disso, pergunto ao mocinho quanto tempo vai levar a transferência da linha. São várias transferências: 1. de pré-pago para pós-pago; 2. do nome de Roney para o nome de Cláudia; 3. de TDMA para GSM; 4. de aparelho em si.

Resposta do moço: no máximo 24 horas, mas normalmente quando você terminar de dar a carga máxima no aparelho (12 horas) ele já vai estar ativado. O que se entende por isso? Que a esta hora eu já estaria falando no telefone novo, certo? Errado.

Liguei hoje pra Claro: querido, me disseram que o prazo máximo era de 24 horas para a transferência, mas até agora ainda está como "sim inativo"; tem algum prazo para a transferência? O prazo é de 5 dias úteis, senhora. COMO????? CINCO?!?!?!?! DIAS ÚTEIS?!?!?!? Como assim????

Resultado: até agora, não pude testar meu aparelho novo; e, como estou sem créditos de pré-pago, não posso fazer ligações.

Roney está no telefone brigando (eu já cansei)...

Bossa nova

A melhor parte de ter assistido ao filme "Coisa mais linda" anteontem à noite foi o sonho que eu tive depois.

Sonhei que eu fazia parte daquele grupo fantástico de compositores e cantores. Eu era uma cantora iniciante. Foi um daqueles sonhos em que temos a sensação de que é tudo real, que nada parece sonho.

Que delícia!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2006

Coisa mais linda

Acabei de ver o filme. Tive a impressão de que já tinha visto aquilo tudo num especial que a DirecTV exibiu ao longo do ano passado. Não sei se fizeram uma edição dos programas (eram vários programas sobre a bossa nova, como são vários programas sobre Chico Buarque, que estão sendo lançados em dvd aos poucos) ou se era apenas parecido. (Alguém aí pode confirmar isso?)

Enfim, gostei do filme, porque gosto de bossa nova e ADORO ouvir as histórias daquela época, mas não achei sensacional, lindo e maravilhoso como várias pessoas me disseram.

E confirmei uma coisa: eu realmente detesto João Gilberto (na verdade, a família toda: Astrud e Bebel também). Podem dizer que ele é o criador da bossa nova, que ele isso ou aquilo, mas continuo achando ele um chato de galocha (principalmente como cantor)!!!