quarta-feira, 28 de dezembro de 2005

Espírito de Natal

Descobri o que estava faltando para eu entrar no espírito de Natal: assistir "As crônicas de Nárnia".

Que delícia de filme! Uma lição sobre coragem, companheirismo, amor e lealdade incomensuráveis.

Quem ainda não viu, veja. Vale a pena! Sua criança interior certamente vai agradecer. :)

segunda-feira, 26 de dezembro de 2005

Fim da rebeldia

Depois de uns 6 meses sem pintar o cabelo, deixando-o BEM branquinho, usei um xampu tonalizante, que só tinge os cabelos brancos.

Resultado: estou quase ruiva, para felicidade do meu gatinho. :)

domingo, 25 de dezembro de 2005

Barulhos de Natal

Até agora, nada tem me ajudado a voltar a gostar do Natal.

Na noite de ontem para hoje (24 para 25), uns moleques - filhinhos de papai mimadinhos e rebeldinhos - decidiram que seria "divertido" soltar morteiros no beco sem saída que é a minha rua. Na direção dos prédios, lógico, senão não teria graça.

Isso foi às duas da manhã...

Resultado: passei pelo menos uma hora com a sensação de estar numa sala de tortura. Quando eu começava a dormir novamente, BUM!!! (Parecia que era na minha janela.) Eu dava PULOS de susto na cama. Sem contar a falta de ar que se seguia...

Quando ligávamos para a polícia, ouvíamos "Polícia Militar do Rio de Janeiro, sua ligação é muito importante para nós - tu tu tu tu". Sim, a ligação "caía"... Quem quer trabalhar na noite de Natal, não é mesmo?

Foi uma "bela" noite de Natal. E a de hoje promete ser igual. Os idiotas já estão soltando os morteiros desde cedo.

sábado, 24 de dezembro de 2005

Natal 2005

Este Natal está estranho para mim. Não fosse pelas - literalmente - 120 rabanadas que eu e Roney tivemos de fazer ontem (das 17 às 23 horas), pelas encenações que tenho de fazer para meu irmão mais velho (que é excepcional e ainda acredita em Papai Noel - e eu estimulo isso porque acho que ele precisa de fantasia na vida), pelo caos no trânsito e nos shoppings e pelos enfeites espalhados pela cidade, acho que nem perceberia que é Natal.

Em outras épocas, eu sentaria o rabo na minha confortável cadeira e escreveria uma linda e sincera mensagem de Natal para os amigos. Este ano confesso que não sinto vontade de nada: nem de comemorar, nem de festejar, nem de escrever mensagens... É como se houvesse um grande vazio dentro de mim, mas eu me sentisse obrigada a sentir algo.

O fato é que a cada ano eu detesto mais esta época de festas de final de ano...

Sintam-se amados, mas este ano não vou escrever nenhuma mensagem de Natal nem desejar nada. Talvez na semana que vem, quando o ano terminar e eu fizer um balanço de tudo, mas hoje não.

Hoje há silêncio.

Não sei se estou envelhecendo ou endurecendo. Detestaria endurecer e ter de receber a visita dos espíritos de Natal do Dickens...

quinta-feira, 22 de dezembro de 2005

Google e comemorações - atualizado

O Google sempre tem um logo criativo para algumas comemorações. Já mostrei, no meu site, o que foi feito em homenagem ao meu querido Van Gogh.

Agora, neste Natal, ele preparou 3 logos diferentes com duração de alguns dias cada. Estou aguardando ansiosamente o terceiro, que - acredito - deve sair no dia 24 ou 25.

Dê uma olhada você também. Eles costumam ser bem criativos. Estou bem curiosa para saber o que vem por aí. :)

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Atualização: Não são apenas 3 logos. Está parecendo que vai virar um mini desenho "inanimado" de Natal. Fiquem espertos e cliquem no link todo dia para ver onde isso vai parar.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2005

Briga de casal

Acho impressionante como alguns casais conseguem discutir com tanto ódio e dali a cinco segundos parece que nada aconteceu, que os dois se amam como nunca.

(Não vou dizer que eu e Roney nunca discutimos ou discordamos ao longo dos últimos vinte anos - até já estivemos separados -, mas nunca houve agressão verbal ou física.)

Ainda agora estava quieta na minha sala de trabalho quando comecei a ouvir os gritos.

Voz de homem: "EU JÁ DISSE QUE NÃO FIZ ISSO!!!! PODE CHAMAR OS MENINOS AQUI PRA PROVAR!"

Voz de mulher: "EU VOU NA JUSTIÇA!!!!!"

E enquanto gritavam com uma voz REPLETA de ódio, batiam na janela, na parede ou onde quer que fosse (não fui olhar, só estava ouvindo - impossível não ouvir), numa clara demonstração de que a vontade era bater no outro...

Depois de um tempo, o homem gritava, por entre os dentes: "PÁRA!!!!!! PÁRA!!!!!! PÁRA!!!!!!"

Me deu uma sensação ruim...

domingo, 18 de dezembro de 2005

Plin Plin de Natal

Momento comercial:

Como alguns sabem, tenho algum talento artesanal.

Por isso, neste final de ano, decidi montar umas minicestas cheirosas. Cada cesta vem com um saquinho de pot-pourri, um saquinho com duas bolinhas de óleo de banho, uma toalhinha de mão e alguns sabonetes (as maiores têm 8 sabonetes e as menores têm 6).

Metade dos sabonetes é de uma loja chamada Sensoria e a outra metade é de erva doce (bem cheirosos - minha sala de trabalho está perfumada!). As bolinhas de óleo são do Boticário.

Tirei fotos para vocês verem se têm interesse em comprar. É um presente delicado. Fiz com muito carinho, pois adoro fazer essas coisas. Modéstia à parte, as cestas ficaram bonitas. :)

Quem se interessar, pode me enviar um e-mail (claudia.artesanato@gmail.com) ou me telefonar (só para quem já sabe meu telefone - hehehe). Façam suas encomendas! O Natal já é na semana que vem! :)

Observação importante: Caso a entrega seja fora da Zona Sul do Rio de Janeiro, você pode vir buscar na minha casa ou pagar o frete dos Correios (para a cidade de SP, por exemplo, o Sedex de um baú fica em R$ 14,00).


Baú com:
- 1 pot-pourri
- 2 bolinhas de óleo
- 8 sabonetes
- 1 toalha de mão

R$ 26,00

Cores: verde (4 unidades) ou dourado/vermelho (1 unidade)




Cesta média com:
- 1 pot-pourri
- 2 bolinhas de óleo
- 8 sabonetes
- 1 toalha de mão

R$ 24,00

Cores: azul (4 un.), rosa (1 un.) ou dourado/vermelho (2 un.)





Cesta pequena com:
- 1 pot-pourri
- 2 bolinhas de óleo
- 6 sabonetes
- 1 toalha de mão

R$ 22,00

Cor: dourado/vermelho (1 un.)







Baldinho de metal com pot-pourri

R$ 10,00

Cor: amarelo (4 un.)

Piquenique

Hoje foi dia de piquenique no Jardim Botânico. Como é bom encher uma caixa de sanduíches, um pote de gelo, juntar um monte de cacareco (fiquem calmos: não teve frango com farofa!) e se reunir num lugar verde. :)

Que delícia estar ao lado de pessoas tão especiais e num lugar tão maravilhoso! Foi ótimo!!!

Conseguimos pegar uma mesa, pois o lugar estava vazio por conta do tempo mais fresco e da falta de sol. Alguns jogavam xadrez, outros batiam papo, outros brincavam com os bebês. Ai que coisa boa! Vida dura, sabe? hehehe

Só saímos de lá porque a chuva nos espantou. E mesmo assim, saímos felizes, dando risadas! Até os bebês riram de pegar chuva, né, Isadora?



A foto foi tirada na saída, já com todo mundo correndo da chuva. Muito bom!!! Quero mais.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2005

Cheques

Quando eu era pequena e já sabia escrever, achava LINDO quando via alguém preencher um cheque. Fiquei muito felizinha quando aprendi a preencher um cheque na escola (será que ainda se ensina isso?).

Hoje, quando fui fazer minha matrícula no curso de tradução Brasillis, tive de preencher doze cheques pré-datados. Não foi nem um pouco divertido... Minha mão chegou a doer! Sem contar a dor no bolso, né? :)

A parte boa é que, a partir de março de 2006, estarei estudando novamente. Eu adoro estudar (mais ainda aprender), não me importa o que digam.

Hmmmm... Posso dar pulinhos de alegria? :)

Semana que vem é a vez da hidroginástica. Aguardem as novidades!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2005

É oficial...

Estou muito cansada...

Preciso de férias, mas mal tenho condições de tirar um dia para ir ao Jardim Botânico. (Carol: eu vou no domingo de qualquer jeito! Pode contar com os sanduíches.)

Hoje à tarde tive um treco que nem sei definir o que é... Fiquei tonta e subi as escadas me agarrando ao corrimão. Deitei meia horinha e voltei ao trabalho. Daí veio uma sensação de febre interna, uma moleza desagradável e uma dor na garganta (sempre a garganta). Mas passou. Agora só ficou o sono.

Pelo menos consegui cumprir minhas metas do dia. Posso deitar a cabeça no travesseiro e dormir o sono dos justos.

Bons sonhos para vocês. :)

Memórias

Outro dia estava conversando com meu amorzinho e mais alguém que não me lembro e o papo rolou em torno das memórias de infância.

Todas as memórias que eu tenho da infância são muito vivas, quase recentes. É como se eu pudesse dar um passo atrás e viver tudo novamente. Isso é estranho, não? Estou perguntando porque Roney e a outra pessoa disseram que têm algumas memórias, mas que não são muito antigas nem são tão "frescas".

Às vezes eu tenho a sensação de que as pessoas não vão se lembrar de mim como eu me lembro delas. Porque acho que eu sou "anormal"... Lembro de pessoas que estudavam comigo no Maternal (!!!).

Acho que ninguém ocupa muitos neurônios com coisas, fatos e pessoas de 30 ou 40 anos antes, a menos que seja algo muito importante.

E vocês? Têm memória RAM (que se apaga com facilidade) ou memória ROM (mais permanente)? Fiquei curiosa para saber se sou muito anormal ou só um pouquinho... :)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2005

25 anos sem John Lennon

Hmmm... Acho que nem todo mundo que lê este blog sabe disso, mas eu fui uma beatlemaníaca fora de hora. Sim, porque nasci em 1965 (pronto, agora todo mundo sabe minha idade - como se eu escondesse...). Nessa época, os Beatles já estavam no auge. E eu de fraldas...

Enfim... Quando eles se separaram, eu ainda era menina, mas senti a separação. Para vocês terem uma idéia, eu adorava tanto as músicas deles que estudava com um headfone tocando Beatles no volume máximo. hehehe Minha mãe ficava louca, coitada. E me achava louca de conseguir estudar matemática cantando.

Hoje, infelizmente, essa habilidade não existe mais. Quando trabalho, não consigo ouvir música porque ela me atrai de tal maneira que só consigo pensar nela e não consigo entender o que estou lendo para poder "consertar". :)

Resumindo, quando John Lennon morreu foi um choque muito grande para mim. Na verdade, acho que só chorei a morte de dois ídolos: John Lennon e Renato Russo.

Já se passaram 25 anos. Hoje, a morte de John não me entristece com tanta intensidade. O que ficou mesmo foram as lindas melodias e letras que ele deixou. Acho que meu trecho preferido de todas as músicas do mundo, até porque eu SOU assim, é:

"You may say I'm a dreamer but I'm not the only one.
I hope someday you'll join us and the world will be as one."

Continuo sonhando com um mundo como o da música "Imagine". Continuo sonhando. Ponto.

Espero morrer assim. E espero que Lennon não tenha morrido em vão.

Obrigada, John, por manter vivo em mim o sonho de uma vida melhor. Para todos.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2005

Amigos

Uma das coisas mais bonitas do mundo é o encontro de dois amigos de verdade.

Sim. É só isso que tenho a dizer por hoje. :)

domingo, 4 de dezembro de 2005

Dodói

Estou dodói. :(

Peguei uma alergia violenta que me rendeu uma sinusite e uma faringite (juntas, lógico, qual é a graça se for uma de cada vez?).

Acho que é estresse. Preciso trabalhar menos...

Volto logo (espero).

quinta-feira, 1 de dezembro de 2005

Biscoitinho da sorte

JURO pra vocês que recebi este biscoitinho da sorte outro dia quando fiz um pedido no China In Box:

"Não aja como uma rã sentada no fundo do poço."

Na hora em que recebi, caí na gargalhada. Mas dá o que pensar, não? Realmente, quando estamos no fundo do poço, temos a tendência de ficar sentados como uma rã. :)

Ficamos prostrados e sem ação, sem rumo, sem vontade, sem nada.

Segundo uma amiga, no fundo do poço tem uma mola. Nunca encontrei essa mola por lá, mas sei de uma coisa: quando chegamos ao fundo do poço, não tem mais para onde descer (piorar).

Portanto, se você estiver no fundo do poço, faça alguma coisa para sair de lá (daí)! Pense nos Alcoólatras Anônimos: um passo de cada vez, um dia de cada vez. Como dizem os americanos, "baby steps" (passos de bebê - pequenos e instáveis, mas sempre para a frente).

Só não fique sentado como uma rã. :)

quarta-feira, 30 de novembro de 2005

Bagunça

Hoje de manhã, apesar de estar cheia de trabalho por fazer, decidi arrumar meu quarto. Sabe quando a gente vai guardando um papelzinho aqui, um bilhete ali e, quando vê, o caos está formado? Pois é... Era assim que estava.

Consegui arrumar tudo e jogar uma sacola enorme de coisas no lixo. Ficou habitável novamente. :)

Faltou só arrumar o armário por dentro (limpar e jogar fora - leia-se "doar" - coisas inúteis) e as prateleiras em que coloco meus porta-retratos.

Minha meta é arrumar um cômodo ou estante (tenho 5 estantes repletas de livros...) por dia até o final do ano. Acho que consigo.

Nada de bagunça em 2006! :)

terça-feira, 29 de novembro de 2005

Seal



Eu amo Seal. Ele é tudo de bom: inteligente, sensível, bonito e charmoso.

As letras das músicas dele são demais!

É engraçado. Estava escrevendo este post e me dei conta que tenho dificuldade em falar das coisas que eu mais adoro. Não consigo me expressar de maneira adequada quando falo de coisas que eu gosto muito.

Hmmmm... Preciso voltar pra análise! Freud deve explicar isso... :)

Pensando bem, acho que a dificuldade é porque não dá para falar muito sobre Seal. É melhor ouvir as músicas e prestar atenção nas letras lindas! Ele fala dos mais diversos assuntos!

Um trecho que eu adoro (da música "I'm alive"):

The future is my friend.
It hurts, but it treats me well.
Take hold and be it's master.


Mas um trecho que se encaixa nos últimos dias (da música "Newborn friend"):

If I chant for happiness, maybe that will make me feel better.
I can't change my ideals, I can't put out the fire.

Eu realmente não posso mudar meus ideais. Então, é melhor cantar a felicidade, pois assim me sentirei melhor. :)

segunda-feira, 28 de novembro de 2005

Vagão do silêncio

Uma amiga com quem trabalhei na Esso está morando em Londres há algum tempo e periodicamente envia mensagens com as novidades de lá. Outro dia me enviou um e-mail contando que em Londres existe algo no metrô chamado "vagão do silêncio". Não são todos os vagões, só alguns. O anúncio vem pelo alto-falante e os passageiros dali não podem usar celular, walkman ou coisa parecida e preferencialmente devem ficar sem falar.

Fiquei imaginando isso no Brasil.

Eu sentada no metrô, com uma figura engravatada gritando no celular ao meu lado, um grupo de adolescentes "conversando" aos gritos, um boy com um walkman - ou um almofadinha com um iPod - a todo volume, escapando pelos fones de ouvido.

De repente, o alto-falante anuncia: "Prezados passageiros, este é um vagão do silêncio; por favor, calem a boca".

Você consegue imaginar a cena da reação das pessoas? Todos gritando ainda mais, esbravejando palavrões, revoltados por serem obrigados a ficar em silêncio. Uma revolução total!

Para falar a verdade, eu adoraria entrar em um vagão do "quase-silêncio", pois silêncio total é um pouco demais para mim...

Que mundo é esse?

Tenho uma vizinha que já cometeu diversos crimes: roubo de talão de cheques (inclusive da própria família, mas não exclusivamente); roubo de dinheiro (a mãe dava dinheiro para ela pagar as contas e ela não pagava); estelionato (assinou os cheques dos talões roubados); prostituição; exploração sexual de terceiros (era cafetina mesmo); e muito provavelmente outros que eu não devo ter conhecimento. Além disso, é burra (muito burra), feia e grossa.

Pois bem, essa mesma vizinha, depois de tudo isso, está reformando o apartamento, pois conseguiu dar o golpe do baú em um otário com dinheiro.

Por outro lado, eu me mato de trabalhar, raramente minto (só o faço para não magoar algumas pessoas), nunca roubei, pago minhas contas (nem sempre em dia, mas pago), tenho uma inteligência bem acima da média e...

Meu nome está no SPC e no SERASA por causa de uma conta já paga. Por conta de um atraso no pagamento de dois trabalhos, minha conta de luz pode ser cortada amanhã, pois não consigo pagá-la hoje. Ah! E a Receita Federal me cobra contas da empresa que também estão pagas.

Além disso, tenho de conviver com os cupins e as paredes quebradas porque não tenho dinheiro suficiente para consertar minha sala e minha varanda. E não consigo um empréstimo no banco (nem em qualquer outro lugar imaginável) pelas razões acima.

Então, eu pergunto: QUE P%#&$ DE MUNDO É ESSE????

domingo, 27 de novembro de 2005

Baile funk

É fato conhecido e alardeado que eu odeio funk. Mas moro ao lado de uma favela em que às vezes rola um baile funk, normalmente até as 6 da manhã do dia seguinte. Uma delícia!

Ontem, depois de trabalhar em um livro "leve" de econometria até as duas da manhã, fui dormir o sono dos justos. E estava rolando o bendito baile funk.

Deitei, fechei os olhos, embalada por "eu só quero é ser feliz, viver tranqüilamente na favela onde eu nasci" e coisas do gênero.

Ao final da música (!!!), do nada, o apresentador grita "GOSTOOOOOOOSAAAAAAAAAS!!!!".

Resultado: quase morri de rir na cama.

Costumo dizer: "nóis ganha pôco, mas nóis se diverti!".

sábado, 26 de novembro de 2005

Escolinha de arte do MAM

Quando eu tinha uns 5 anos, se bem me lembro, meus pais começaram a achar que eu tinha talento para a pintura e me levaram para ter aulas no MAM (Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro) com meu querido professor, Ivan Serpa.

É engraçado como, depois de mais de 30 anos, ainda me lembro de sair de casa com minha maleta de pintura, repleta de cores e sonhos, e caminhar pelos corredores compriiiiiiiiiidos do MAM até chegar na sala de aula, que era mais uma diversão que qualquer outra coisa.

As cores e a maleta eram da Casa Mattos, se é que alguém ainda se lembra dessa loja. Eu nunca me esqueço porque sou tarada por papelarias, e a Casa Mattos, naquele tempo, era a maior papelaria da região.

Os sonhos meio que foram afogados, pois infelizmente a escolinha de arte durou pouco para mim. Nem deu tempo de aprender muito... O interessante é que, apesar de ter sido por pouco tempo, até hoje tenho a sensação das aulas. Talvez porque os sonhos eram muitos e ainda estejam vivos.

Me lembro de um dia ter ficado de olho grande nas aulas dos mais velhos, que tinham permissão para usar um pirógrafo. Achei aquilo o máximo! Um aparelho que queimava a madeira e produzia desenhos lindos! Queria usar imediatamente! Mas não podia... Ainda era muito pequena... Não era seguro para uma menininha indefesa. :)

Depois da aula, eu brincava nos jardins do MAM. Adorava caminhar sobre o jardim de pedras atrás do prédio do museu. (Para falar a verdade, até hoje ainda gosto.) Tenho muitas fotos tiradas lá. Qualquer dia, quando aprender a dominar esta nova tecnologia, posto uma foto minha ainda bem pequena nos jardins de pedra. :)

Estréia

Esta é minha estréia no mundo dos blogs. Apesar de já possuir um site, senti falta de algo mais pessoal, mais revelador da minha personalidade.

Talvez eu esteja sentindo falta de falar e conversar porque não estou saindo muito e não estou com muito tempo para sentar e papear com os amigos. (Que falta isso me faz!)

Nossa, como é difícil começar um blog! Dizem que depois a gente se acostuma e tal, mas começar está sendo - quase literalmente - um parto. :)

Minha idéia para este blog é contar histórias da minha vida, falar um pouco sobre o que eu penso deste nosso mundo de hoje, provocar questionamentos, me questionar e trocar idéias. Algo nesse sentido...

Ah! Podem ter certeza de que falarei muito sobre minhas duas paixões de quatro patas: Shadow e Lady.

Acho que vou ficar por aqui. Acho que está bom para uma estréia. :)