quarta-feira, 30 de novembro de 2005

Bagunça

Hoje de manhã, apesar de estar cheia de trabalho por fazer, decidi arrumar meu quarto. Sabe quando a gente vai guardando um papelzinho aqui, um bilhete ali e, quando vê, o caos está formado? Pois é... Era assim que estava.

Consegui arrumar tudo e jogar uma sacola enorme de coisas no lixo. Ficou habitável novamente. :)

Faltou só arrumar o armário por dentro (limpar e jogar fora - leia-se "doar" - coisas inúteis) e as prateleiras em que coloco meus porta-retratos.

Minha meta é arrumar um cômodo ou estante (tenho 5 estantes repletas de livros...) por dia até o final do ano. Acho que consigo.

Nada de bagunça em 2006! :)

terça-feira, 29 de novembro de 2005

Seal



Eu amo Seal. Ele é tudo de bom: inteligente, sensível, bonito e charmoso.

As letras das músicas dele são demais!

É engraçado. Estava escrevendo este post e me dei conta que tenho dificuldade em falar das coisas que eu mais adoro. Não consigo me expressar de maneira adequada quando falo de coisas que eu gosto muito.

Hmmmm... Preciso voltar pra análise! Freud deve explicar isso... :)

Pensando bem, acho que a dificuldade é porque não dá para falar muito sobre Seal. É melhor ouvir as músicas e prestar atenção nas letras lindas! Ele fala dos mais diversos assuntos!

Um trecho que eu adoro (da música "I'm alive"):

The future is my friend.
It hurts, but it treats me well.
Take hold and be it's master.


Mas um trecho que se encaixa nos últimos dias (da música "Newborn friend"):

If I chant for happiness, maybe that will make me feel better.
I can't change my ideals, I can't put out the fire.

Eu realmente não posso mudar meus ideais. Então, é melhor cantar a felicidade, pois assim me sentirei melhor. :)

segunda-feira, 28 de novembro de 2005

Vagão do silêncio

Uma amiga com quem trabalhei na Esso está morando em Londres há algum tempo e periodicamente envia mensagens com as novidades de lá. Outro dia me enviou um e-mail contando que em Londres existe algo no metrô chamado "vagão do silêncio". Não são todos os vagões, só alguns. O anúncio vem pelo alto-falante e os passageiros dali não podem usar celular, walkman ou coisa parecida e preferencialmente devem ficar sem falar.

Fiquei imaginando isso no Brasil.

Eu sentada no metrô, com uma figura engravatada gritando no celular ao meu lado, um grupo de adolescentes "conversando" aos gritos, um boy com um walkman - ou um almofadinha com um iPod - a todo volume, escapando pelos fones de ouvido.

De repente, o alto-falante anuncia: "Prezados passageiros, este é um vagão do silêncio; por favor, calem a boca".

Você consegue imaginar a cena da reação das pessoas? Todos gritando ainda mais, esbravejando palavrões, revoltados por serem obrigados a ficar em silêncio. Uma revolução total!

Para falar a verdade, eu adoraria entrar em um vagão do "quase-silêncio", pois silêncio total é um pouco demais para mim...

Que mundo é esse?

Tenho uma vizinha que já cometeu diversos crimes: roubo de talão de cheques (inclusive da própria família, mas não exclusivamente); roubo de dinheiro (a mãe dava dinheiro para ela pagar as contas e ela não pagava); estelionato (assinou os cheques dos talões roubados); prostituição; exploração sexual de terceiros (era cafetina mesmo); e muito provavelmente outros que eu não devo ter conhecimento. Além disso, é burra (muito burra), feia e grossa.

Pois bem, essa mesma vizinha, depois de tudo isso, está reformando o apartamento, pois conseguiu dar o golpe do baú em um otário com dinheiro.

Por outro lado, eu me mato de trabalhar, raramente minto (só o faço para não magoar algumas pessoas), nunca roubei, pago minhas contas (nem sempre em dia, mas pago), tenho uma inteligência bem acima da média e...

Meu nome está no SPC e no SERASA por causa de uma conta já paga. Por conta de um atraso no pagamento de dois trabalhos, minha conta de luz pode ser cortada amanhã, pois não consigo pagá-la hoje. Ah! E a Receita Federal me cobra contas da empresa que também estão pagas.

Além disso, tenho de conviver com os cupins e as paredes quebradas porque não tenho dinheiro suficiente para consertar minha sala e minha varanda. E não consigo um empréstimo no banco (nem em qualquer outro lugar imaginável) pelas razões acima.

Então, eu pergunto: QUE P%#&$ DE MUNDO É ESSE????

domingo, 27 de novembro de 2005

Baile funk

É fato conhecido e alardeado que eu odeio funk. Mas moro ao lado de uma favela em que às vezes rola um baile funk, normalmente até as 6 da manhã do dia seguinte. Uma delícia!

Ontem, depois de trabalhar em um livro "leve" de econometria até as duas da manhã, fui dormir o sono dos justos. E estava rolando o bendito baile funk.

Deitei, fechei os olhos, embalada por "eu só quero é ser feliz, viver tranqüilamente na favela onde eu nasci" e coisas do gênero.

Ao final da música (!!!), do nada, o apresentador grita "GOSTOOOOOOOSAAAAAAAAAS!!!!".

Resultado: quase morri de rir na cama.

Costumo dizer: "nóis ganha pôco, mas nóis se diverti!".

sábado, 26 de novembro de 2005

Escolinha de arte do MAM

Quando eu tinha uns 5 anos, se bem me lembro, meus pais começaram a achar que eu tinha talento para a pintura e me levaram para ter aulas no MAM (Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro) com meu querido professor, Ivan Serpa.

É engraçado como, depois de mais de 30 anos, ainda me lembro de sair de casa com minha maleta de pintura, repleta de cores e sonhos, e caminhar pelos corredores compriiiiiiiiiidos do MAM até chegar na sala de aula, que era mais uma diversão que qualquer outra coisa.

As cores e a maleta eram da Casa Mattos, se é que alguém ainda se lembra dessa loja. Eu nunca me esqueço porque sou tarada por papelarias, e a Casa Mattos, naquele tempo, era a maior papelaria da região.

Os sonhos meio que foram afogados, pois infelizmente a escolinha de arte durou pouco para mim. Nem deu tempo de aprender muito... O interessante é que, apesar de ter sido por pouco tempo, até hoje tenho a sensação das aulas. Talvez porque os sonhos eram muitos e ainda estejam vivos.

Me lembro de um dia ter ficado de olho grande nas aulas dos mais velhos, que tinham permissão para usar um pirógrafo. Achei aquilo o máximo! Um aparelho que queimava a madeira e produzia desenhos lindos! Queria usar imediatamente! Mas não podia... Ainda era muito pequena... Não era seguro para uma menininha indefesa. :)

Depois da aula, eu brincava nos jardins do MAM. Adorava caminhar sobre o jardim de pedras atrás do prédio do museu. (Para falar a verdade, até hoje ainda gosto.) Tenho muitas fotos tiradas lá. Qualquer dia, quando aprender a dominar esta nova tecnologia, posto uma foto minha ainda bem pequena nos jardins de pedra. :)

Estréia

Esta é minha estréia no mundo dos blogs. Apesar de já possuir um site, senti falta de algo mais pessoal, mais revelador da minha personalidade.

Talvez eu esteja sentindo falta de falar e conversar porque não estou saindo muito e não estou com muito tempo para sentar e papear com os amigos. (Que falta isso me faz!)

Nossa, como é difícil começar um blog! Dizem que depois a gente se acostuma e tal, mas começar está sendo - quase literalmente - um parto. :)

Minha idéia para este blog é contar histórias da minha vida, falar um pouco sobre o que eu penso deste nosso mundo de hoje, provocar questionamentos, me questionar e trocar idéias. Algo nesse sentido...

Ah! Podem ter certeza de que falarei muito sobre minhas duas paixões de quatro patas: Shadow e Lady.

Acho que vou ficar por aqui. Acho que está bom para uma estréia. :)